Você
sabia?
O
nome shabu shabu foi dado pelo dono do restaurante Suehiro,
de Osaka, que associou o som do mergulho que damos na carne
para cozê-la ao do mergulho que damos nas toalhinhas para
enxaguá-las. A toalhinha faz um barulho semelhante a
chapu chapu e, por isso, o prato recebeu este nome.
A
panela onde se prepara o shabu shabu possui sempre uma chaminé.
É nessa chaminé que o calor se concentra para
não queimar a mão daquele que cozinha a carne.
Encostando a carne ou a verdura no bico da chaminé, o
calor seca o excesso de gotas d´agua e, assim, o molho
não fica ralo.
Pitadas
Ao acrescentar os seguintes ingredientes ao tare
(molho) do shabu shabu, pode-se variar o seu sabor:
Momijioroshi (ralado de nabo e cenoura): o sabor se suaviza.
Gergelim e nozes raladas: fica mais aromático e saboroso.
Gengibre ralado: o sabor torna-se refrescante.
Shoyu (molho de soja) com alho: encorpa-se o sabor.
Umejiso (ameixa japonesa e labiada): o sabor cítrico
acentua-se, estimulando o apetite.
Mizutaki
O mizutaki é um prato peculiar da região de Kansai
e foi introduzido no Japão em 1911, na região
de Fukuoka (província japonesa). Em 1917, chegou na região
de Tóquio. O frango é cortado em pedaços
com a pele e cozido com legumes, sem tempero. Após sua
popularização, além do frango, passou-se
a utilizar o peixe ou a carne como ingrediente principal.
O
mizutaki é um nabemono que ressalta o sabor próprio
dos ingredientes pelo fato de não utilizar nenhum tempero.
A cebolinha verde, que contém enxofre, quando cozida
com a carne de porco, rica em vitamina B1, facilita a absorção
desta. E quando cozido com peixe ou frango, em pedaços
desossados, o colágeno que envolve os ossos se transforma
em gelatina, dando ao cozido um sabor todo especial.