Portal NippoBrasil - OnLine - 19 anos
Quinta-feira, 28 de março de 2024 - 17h58
  Empregos no Japão

  Busca
 

SEÇÕES
Comunidade
Opinião
Circuito
Notícias
Agenda
Dekassegui
Entrevistas
Especial
-
VARIEDADES
Aula de Japonês
Automóveis
Artesanato
Beleza
Bichos
Budô
Comidas do Japão
Cultura-Tradicional
Culinária
Haicai
História do Japão
Horóscopo
Lendas do Japão
Mangá
Pesca
Saúde
Turismo-Brasil
Turismo-Japão
-
ESPECIAIS
Imigração
Tratado Amizade
Bomba Hiroshima
Japan House
Festival do Japão
-
COLUNAS
Conversando RH
Mensagens
Shinyashiki
-
CLASSIFICADOS
Econômico
Empregos BR
Guia Profissionais
Imóveis
Oportunidades
Ponto de Encontro
-
INSTITUCIONAL
Redação
Quem somos
-
Arquivo NippoBrasil - Edição 106 - 24 a 30 de maio de 2001
 
Anpan

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

Yasubei Kimura e seu filho interessaram-se pela primeira vez por pães quando foram a Yokohama, época em que a região era habitada mais por estrangeiros. O anpan está no cotidiano dos japoneses há muito tempo e foi feito na Kimuraya, onde está localizada até hoje na 4-chome, Ginza, em Tóquio. No segundo ano do Período Meiji (1869), pai e filho abriram o Buneido (que posteriormente se chamaria Kimuraya), ou então, a primeira padaria japonesa no país do sol nascente, em Hikage-cho, Tóquio (atualmente Shimbashi Ekimae).


Primeiros tipos de anpan, inspirados no
manju: Shirogoma (acima) é salpicado com
gergelim branco; e keshi (abaixo), com
sementes de papoula.

Doce com flores de cerejeira para ocasiões especiais

A primeira tentativa dessa dupla de fazer o pão foi desastrosa. O resultado ficou muito além daquela massa que viram em Yokohama. Para fazer a massa, usaram batatas cozidas, fazendo um purê e misturando com cerveja, farinha de trigo e fermento. Um, digamos, “pão” preto e duro foi o resultado dessa primeira tentativa. Houve muitas dificuldades para que Kimura e seu filho comercializassem o produto. Afinal, o que era aquilo? A partir daí a dupla decidiu tentar fazer um pão “à moda japonesa”. Levando em conta que o manju era um doce que combinava com o paladar japonês e que o mesmo fazia muito sucesso, resolveram usar o sakadane, ingrediente que faz parte do sake manju (manju de sake), como parte dos ingredientes para fazer o anpan.

A primeira experiência não deu certo, já que o pão ficou torradimho, ou melhor, ficou em cinzas devido à exposição à alta temperatura. Muitas pesquisas foram feitas e após um ano de muitas tentativas. Conseguiram descobrir o fungo do fermento de sakadane cultivando koji e arroz, e, então, depois de se inspirar no tradicional bolinho japonês, o manju, nasceu o anpan.

Kimura e seu filho fizeram, nas primeiras vezes, dois tipos de anpan: shirogoma e keshi. No primeiro, salpicou gergelim branco por cima do anpan e, no segundo, sementes de papoula. Os bolinhos (ou pãezinhos doces) foram vendidos por 5 rin cada um; nessa época, isso era o valor de uma tigela grande de soba. Ainda bem que hoje em dia pode-se comprar anpan por um preço bem mais em conta, por volta de 120 ienes (algo em torno de R$ 3,87, isso é um preço estimado no Japão); ou então, um quinto do valor de uma tigela (atual) de soba.

As pesquisas e o aprimoramento do anpan não pararam por aí. Em meados do oitavo ano do Período Meiji, a dupla fez o que hoje é um clássico: o anpan com flores de cerejeira, que foi feito quando requisitado a Kimura um tipo de pão para o Imperador em ocasiões especiais. Yasubei inspirou-se então, nas flores de cerejeira, símbolo nacional do Japão.

 

Anpanman

Atualmente existe até um super-herói chamado anpanman (homem anpan), muito popular no Japão. Seu trabalho é ajudar e salvar os famintos e pessoas em situações de perigo no mundo de Anpan.

História da Culinária
Arquivo Nippo - Edição 353
Hambaagu
Arquivo Nippo - Edição 351
Omuraisu
Arquivo Nippo - Edição 315
Yakiimo
Arquivo Nippo - Edição 313
Okonomiyaki
Arquivo Nippo - Edição 311
Takoyaki
Arquivo Nippo - Edição 309
Lámen
Arquivo Nippo - Edição 307
Curry (Karê no Japão)
Arquivo Nippo - Edição 305
Wagashi – doces japoneses
Arquivo Nippo - Edição 303
História do tsukemono
Arquivo Nippo - Edição 301
Obentô, a marmita japonesa
Arquivo Nippo - Edição 295
Yakizakana
Arquivo Nippo - Edição 293
Osechi ryori
Arquivo Nippo - Edição 291
Ozouni
Arquivo Nippo - Edição 289
Moti
Arquivo Nippo - Edição 287
Soba
Arquivo Nippo - Edição 285
Menrui-Udon
Arquivo Nippo - Edição 283
Donburimono
Arquivo Nippo - Edição 281
Sekihan
Arquivo Nippo - Edição 279
Onigiri
Arquivo Nippo - Edição 277
Arroz
Arquivo Nippo - Edição 275
Missô
Arquivo Nippo - Edição 273
Natto
Arquivo Nippo - Edição 271
Tofu – O alimento ideal
Arquivo Nippo - Edição 269
Soja
Arquivo Nippo - Edição 267
Yosenabe
Arquivo Nippo - Edição 265
Shabu shabu
Arquivo Nippo - Edição 263
Sukiyaki
Arquivo Nippo - Edição 261
Nabemono (Caldeirada)
Arquivo Nippo - Edição 259
Sashimi - Segunda parte
Arquivo Nippo - Edição 257
Sashimi - Primeira parte
Arquivo Nippo - Edição 255
A história do inarizushi e chirashi
Arquivo Nippo - Edição 253
A história do makizushi
Arquivo Nippo - Edição 251
A história do nigirizushi
Arquivo Nippo - Edição 249
O famoso Sushi
Arquivo Nippo - Edição 109
Ohagi e Monaka
Arquivo Nippo - Edição 107
Sembei
Arquivo Nippo - Edição 106
Anpan
Arquivo Nippo - Edição 105
Nagashi
Arquivo Nippo - Edição 104
Sakuramochi
Arquivo Nippo - Edição 102
Moti - Parte 2
Arquivo Nippo - Edição 101
Moti - Parte 1
Arquivo Nippo - Edição 76
Kinoko (Cogumelo)
Arquivo Nippo - Edição 50
Instant Lámen
Arquivo Nippo - Edição 18
Wagashi: os saborosos biscoitos e doces tradicionais japoneses
Arquivo Nippo - Edição 01
A lenda do linguado


A empresa responsável pela publicação da mídia eletrônica www.nippo.com.br não é detentora de nenhuma agência de turismo e/ou de contratação de decasségui, escolas de línguas/informática, fábricas ou produtos diversos com nomes similares e/ou de outros segmentos.

O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade exclusiva do anunciante. Antes de fechar qualquer negócio ou compra, verifique antes a sua idoneidade. Veja algumas dicas aqui.

© Copyright 1992 - 2022 - NippoBrasil - Todos os direitos reservados