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Arquivo NippoBrasil - Edição 105 - 24 a 30 de maio de 2001
 
Namagashi

Fabricação do Namagashi.

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

O que os japoneses gostam nas viradas das estações do ano? Tudo o que você pode fazer é observar o universo dos doces japoneses. Entre os que estão disponíveis no mercado, o doce “cru”, conhecido como jo namagashi, que é o “crème de la crème” de todos eles.

As belezas da natureza, apresentadas por meio das flores, das frutas, das árvores, da lua, são retratadas nesses doces de forma delicada e suave. O jo namagashi concentra em sua pequena forma, a beleza da Mãe-Natureza. A forma e o confeito apresentados neles anunciam que uma nova estação está chegando.

A receita para este belo doce japonês é muito simples: ele consiste de uma espécie de pasta de azuki, o famoso feijão vermelho, que, misturado ao açúcar, transforma-se no doce de feijão. Este pode ser enrolado em massas coloridas, em gelatinas ou algo similar. Para se ter uma grande variedade de namagashi pode-se mudar sua cor, forma e decoração. As lojas fornecem um serviço bastante cuidadoso, sempre oferecendo cinco tipos de jo namagashi nas prateleiras e mudando o menu a cada duas semanas. Isso significa que as lojas vendem por volta de 100 variedades por ano. No universo desses doces, as estações do ano são muito mais do que quatro.

Comer o namagashi parece ser um pecado, na medida em que suas belas formas se quebram, mas é muito melhor do que ficar apenas olhando, tendo dó de apreciar seu sabor. Esse delicado doce combina muito bem com uma bebida típica japonesa: o chá verde. Originalmente os namagashi eram servidos durante a cerimônia do chá, mas atualmente muitas pessoas também o apreciam em casa. Essa escolha é perfeita para convidados importantes. É um bom exemplo de tradição viva. Jo namagashi desenvolveu-se em Tandem, juntamente com a cerimônia do chá, e ainda está presente onde a cultura tradicional predomina, como em Quioto, com muitos centros de produção do Jo namagashi. Em Aichi também podem ser encontrados muitos confeiteiros do doce.

O “recheio” desse
doce é feito com
feijões brancos. O
formato é um
pouco diferente
dos outros, mas
muito delicado
Há flores
amarelas,
vermelhas e
verdes que
enfeitam o doce
cor-de-rosa. É
conhecido como
buquê, pois
lembra um buquê
de flores
Este doce faz
lembrar as flores
de inverno. E é
por este nome
que este
namagashi é
conhecido
 
Aichi X Quioto

Uma pasta verde é o que cobre este namagashi.
Desde os tempos antigos, Aichi tem sido o foco para a cerimônia do chá e para apresentações artísticas. Muitas pessoas culturalmente sofisticadas reuniram aqui doces de alta qualidade, aumentando, dessa forma, a qualidade dos doces regionais. Como disse o dono de uma loja há 140 anos: “Aichi tem clientes de várias localidades do Japão e os confeiteiros daqui competiam uns com os outros por patrocínio, sabendo que esforços sem inspiração não seriam suficientes o bastante”. Os vinte e poucos confeiteiros que trabalham nesta loja ainda fazem tudo com muito carinho com suas mãos, pois não confiam na “delicadeza” das máquinas. Embora esses métodos de expressão desenvolvidos em Quioto sejam inovadores, o jo namagashi de Aichi tende a ser mais tênue. Esse fato é também fonte de orgulho e confiança para os confeiteiros de Aichi, que gostam de dizer que enquanto os namagashi de Quioto são para ser observados, os doces de Aichi são para serem consumidos.
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