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Arquivo NippoBrasil - Edição 076 - 16 de outubro a 1 de novembro de 2000
 
Kinoko (Cogumelo)

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

O matsutake é um tipo de cogumelo freqüentemente usado para pratos japoneses característicos do outono. Seu uso é variável. Para apreciar o seu sabor, as pessoas podem assá-lo, cozinhá-lo em banho-maria e também misturá-lo com arroz. Apesar do seu alto preço, o matsutake foi apreciado pelo povo desde a Era Heian devido a sua forma, cor e cheiro.

A colheita de cogumelos era uma forma de distração do povo no outono. No Japão, o cultivo de cogumelos proliferava em função do clima temperado e alto índice de umidade do país. No arquipélago existem cerca de 4 mil tipos de cogumelos, com as mais variadas cores, desde o marrom até o vermelho.

Ultimamente, os pratos com cogumelos como shimeji e shiitake podem ser observados nos cardápios dos restaurantes brasileiros. Mesmo assim, a impressão que se tem é que não há no mundo um povo que goste tanto de cogumelos como os japoneses.

Numa vila localizada no sopé de uma montanha na China, está em andamento um projeto de exportação de cogumelos para o Japão desenvolvido pelos moradores daquele local. Na comunidade nipo-brasileira, são constantes as palestras abordando o assunto.

O cogumelo é um tipo de fungo que habita no Japão, China, Coréia e em Taiwan e se reproduz na floresta de pinheiros. O Japão é um país muito ativo no cultivo artificial de cogumelos. Entre as principais regiões produtoras do arquipélago, podemos citar Quioto, Hiroshima, Okayama, Hyogo e Nagano.

Dependendo do povo, difere-se também o cogumelo preferido. Kikurage (orelha-de-judas) é um tipo de cogumelo indispensável para a culinária chinesa. Por outro lado, o aroma do cogumelo é pouco apreciado pelos ocidentais.

Desde antigüidade os cogumelos também eram utilizados como um artigo de troca. Isso pode ser muito observado nos antigos poemas japoneses. Um pesquisador da literatura japonesa, Kazuaki Komine, comenta que a forma erótica do cogumelo, similar a de um pênis, e o fato de nascer repentinamente num lugar inesperado, faz com que muita gente lembre a vida misteriosa do ser vivo.

Devido à sua forma parecida a uma pessoa com o chapéu, o cogumelo é comparado também com um monge. No Konjaku Monogatari, uma coleção narrativa do Japão, China e Índia, aparecem as histórias de um monge que se regenera no cogumelo e que gosta de comê-lo.

Distinguir um cogumelo venenoso do comestível é difícil. Dizem que existe waraidake. Dizem que um grupo de monge, ao comê-lo, começou a ter um acesso de riso. Além disso, todos eles começar a dançar feito loucos.


*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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