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A Golden Week e as viagens
Conceito de viagem surgiu no Japão no século III a.C., quando o homem fixou residência; inicialmente, suas finalidades não eram de lazer e diversão


TARIFA - Viagens dos populares passaram a ser atrapalhadas pela cobrança de pedágio

Fotos: Divulgação / Arquivo NB

Entre abril e maio, o Japão vive uma semana com o maior número de feriados em todo o ano: a Golden Week. Esta semana, pela própria época do ano, proporciona, na maioria das vezes, tempo bom e temperatura agradável. Todo o Japão se envolve num clima de lazer e distração. Muitos viajam para o exterior, aproveitando-se deste feriado prolongado, já que o Japão é o país com a maior jornada anual de trabalho em horas, não sendo fácil conseguir descansos prolongados. Atualmente, no Japão, há uma intensa campanha para conquistar turistas, e está sendo preparado um ambiente direcionado para atrair pessoas do exterior e do próprio país para viajar. Como veio sendo equipado o país que possui numerosas estâncias turísticas num território tão restrito? E o que é necessário para atrair turistas?

A história da viagem

Com a fixação do homen em determinados locais para residência, surgiu o conceito de viagem. De acordo com esse raciocício, pensa-se que as viagens tiveram início no Japão por volta do século III a.C. Entretanto, não se tratavam de viagens com finalidades de lazer, como as de hoje em dia. Por um longo período da história, viagens eram missões públicas a mando de governantes. No século VII, já com a nação unificada, os meios de transporte foram sendo organizados, mas as viagens continuavam sendo uma missão pública ou limitadas a uma parte da nobreza. Em Man’yoshu, a mais antiga antologia do Japão compilada na época, há o poema do soldado enviado para uma longínqua terra com a missão de defendê-la.

A partir do século X, as viagens foram dissociadas da missão pública pela prática de Kumano moude, que consistia em visitar o santuário localizado nas montanhas da província de Wakayama. Além dos nobres, populares de cada canto do país buscaram aquele local. Porém, na época, os proprietários de cada feudo haviam instalado barreiras a fim de cobrar pedágios dos transeuntes, o que era um empecilho para as viagens dos populares.

Na Era Edo, (1603~1867) as referidas barreiras passaram a ter a função de manter a segurança, havendo um avanço também nos sistemas de estrada e locais para hospedagem e descanso, o que facilitou economicamente as viagens dos populares. Aproveitando essa situação, tornou-se popular a visita ao Santuário de Ise (atual província de Mie). O fato de terem surgido na Era Edo a coletânea de haicais Oku no hosomichi (autoria de Matsuo Basho), as gravuras de ukiyoê (Hiroshige Ando) e o mapa do território nacional (Ino Tadataka) não deixa de ter alguma relação com as instalações em escala nacional.


MUDANÇA - A partir do séc. X, houve a dissociação da missão pública pelas visitas a templos

Incentivo ao turismo japonês

De acordo com as previsões do órgão mundial de turismo, o número de pessoas que viajam para exterior chegará a 1 bilhão no ano 2010 e a 1,6 bilhões em 2020. No Japão atual, os japoneses que viajam para exterior somam 16 milhões; e os estrangeiros que visitam Japão, 5 milhões, havendo uma grande desproporção. Dessa forma, o país estaria cada vez mais atrasado, perdendo terreno para as campanhas de atração ao turismo no exterior. Diante disso, atualmente, o governo está incentivando as atividades turísticas, tendo como meta fazer do Japão um país para onde os turistas desejem viajar para “visitar e aprender”.

Seguindo esta postura, o metrô de Tóquio, privatizado em 2004, passou a utilizar o sistema de “númeração das estações” indicando em alfabeto e números as estações e as linhas para facilitar a compreensão pelos turistas estrangeiros. São muitas as questões a serem resolvidas pelo governo, como meios de transporte, infra-estrutura para informações turísticas, melhoramento na emissão de vistos, etc., mas é necessário também que os próprios japoneses tenham consciência das atratividades dos recursos turísticos do próprio país, empenhando-se para a preservação e divulgando no exterior a “grife Japão”.


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