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Arquivo NippoBrasil - Edição 101 - 19 a 25 de abril de 2001
 
1º de maio - Dia do Trabalho

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

O dia 1º de maio é o Dia Internacional do Trabalho e são realizadas passeatas e protestos de sindicatos trabalhistas em vários países.

A origem desta data está em 1 de maio de 1886, quando 190 mil trabalhadores, ligados aos sindicatos de trabalhadores de todo os Estados Unidos, abandonaram seus postos de trabalho para a realização de uma greve geral.

O slogan era “8 horas de trabalho, 8 de descanso e 8 de educação”. A greve obteve sucesso e 42 mil grevistas conseguiram obter a redução da jornada de trabalho, além de mais 15 mil que obtiveram os mesmos resultados mesmo sem participar da greve. Em 4 de maio do mesmo ano um confronto entre manifestantes e polícia deixa muitos feridos e mortos. Cinco líderes trabalhistas são condenados à morte.

Em 1989, na Segunda Internacional realizada em Paris, decide-se institucionalizar o dia 1º de maio como o Dia Internacional do Trabalho para não esquecer a tragédia ocorrida nos Estados Unidos. No ano de 1890 a iniciativa propagou-se pelo mundo. No entanto, em grande parte dos Estados dos E.U.A. a data do Dia do Trabalho de 1º de maio foi alterada para a primeira segunda-feira de setembro.

Houve uma manifestação comemorativa em 1905 no Japão mas devido as pressões a primeira comemoração do Dia Internacional do Trabalho só aconteceu em 1920. Havia então 15 organizações com cerca de 10 mil associados. A data foi celebrada até 1936, mas a opressão e a prisão de manifestantes era comum.

Finda a Segunda Guerra Mundial, em 1946, ocorre uma grande manifestação do Dia do Trabalho mesmo sob o domínio militar americano. Já em 1952, quando se ocorria a transição de país ocupado a independente, manifestantes e polícia se confrontam defronte ao Palácio Imperial, local onde era proibido qualquer tipo de manifestação. Foram usadas armas de fogo e bombas de gás contra os trabalhadores. Saldo da batalha, 260 acusados, 1,3 mil presos, 500 feridos graves e 5 mortos. Até hoje a data é relembrada como “O Dia do Trabalho Sangrento”. Atualmente as manifestações e passeatas são pacíficas.

Os sindicatos no Japão são organizados em áreas de atuação da empresa. Os trabalhadores se reúnem pelo tipo de indústria para formar uma associação. Uma das características dos sindicatos japoneses é que a maioria dos administradores e gerentes de empresas foram membros do sindicato antes de serem promovidos. Certamente isso parece uma contradição, mas para o futuro da empresa, é importante que os funcionários que ocupam esses cargos conheçam os dois lados. Dos cerca de 35 milhões de empregadores no ano de 1994, só 12 milhões participavam dos sindicatos, não ultrapassando 28%.

Duas vezes por ano, na primavera e no outono, existe uma “luta” por aumento dos salários. Essas batalhas são conhecidas como “Shuntou” (batalha de primavera) e “Shuutou” mas as vezes a impressão que se tem é que é uma atividade que ocorre o ano inteiro.

Os dados de 1993 indicam que a renda familiar se encontra em 570.545 ienes por mês, sendo que o chefe de família tem em média 45,3 anos.

Graças à luta desses trabalhadores no passado, muitos países criaram leis trabalhistas, e no Brasil, pode-se dizer que os trabalhadores adquiriram muitos direitos após o governo Vargas.

 
Kanji

*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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