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Arquivo NippoBrasil - Edição 048 - 14 a 19 de abril de 2000
 
Igo

(Fotos: Reprodução / Divulgação)

O igo, também conhecido como gô, é um jogo originário da China. É disputado entre duas pessoas em um Goban, um tabuleiro dividido em 19 linhas verticais e 19 horizontais. A meta se resume a conquistar territórios representados pelas 361 intersecções das linhas. São utilizadas 180 peças brancas e 181 pretas. A partida termina quando os jogadores considerarem que todas as possibilidades de variações foram esgotadas. Ganha quem adquirir mais territórios.

Na Fundação Japonesa de Gô, uma associação existente em São Paulo, os adeptos do igo reúnem-se para jogar todos os dias. Na entidade, fundada pelo professor Kaoru Iwamoto, esse jogo é praticado por homens, mulheres, jovens e idosos. Japoneses, nikkeis, coreanos e pessoas que não tem ascendência nipônica também aprimoram suas técnicas na fundação.

Os praticantes de igo são divididos em graduações de acordo com o seu nível técnico. O grau máximo que pode atingir um jogador é o 10º Dan. No entanto, até se chegar ao 1º Dan, é necessário passar por 24 estágios anteriores. Isso pode levar até três anos, no mínimo. Anualmente, a fundação realiza de quatro a cinco campeonatos, como o Iwamoto-hai, Fujitsû-hai e Sankoku-hai.

Entre os anos de 1880 e 1884, foi divulgado um manual do igo para iniciantes em uma revista acadêmica alemã. O livro foi produzido por Von O’ Korschielt, um cientista alemão que apresentou o igo ao mundo ocidental pela primeira vez.

Origem

A história do igo é bastante remota. Já no livro Hihonshoki, escrito no século 8, há uma passagem sobre a proibição do igo com fins lucrativos, uma vez que alguns jogadores estavam apostando dinheiro nas disputas.

Há muitas versões sobre o dia da introdução do igo no Japão. Entretanto, existe um artigo sobre essa discussão no capítulo denominado Wakokuden, que versa sobre o Japão daquela época, no livro Zuisho produzido na China no século 7.

Já na Era Heian, o igo prestava-se como uma diversão educacional indispensável na formação da cultura dos membros da Casa Palacial e atraiu também as mulheres que viviam naquele recinto. A prática do igo está descrita ainda em livros antigos japoneses, como o Genji-Monogatari e Makura no Soushi.

Na Era Kamakura, o igo difundiu-se entre os samurais e adeptos do Budismo. Na Era Muromachi, na escola de igo Hon-Inbou, surge Sansa, aquele que é considerado o primeiro grande “craque” do jogo. Apoiado pelos shoguns Nobunaga, Hideyoshi e Ieyasu, a escola Hon-Inbou acaba tornando-se a mais representativa dessa prática na Era Edo. Nessa época, o igo atinge a sua época de ouro.

Depois da revolução Meiji, a escola sofreu um pequeno declínio, mas manteve-se até o ano 14 da Era Showa. Posteriormente, o nome Hon-Inbou tornou-se um título para aquele que vencesse o campeonato de igo. No ano 13 da Era Taishô (1924) foi inaugurada a Fundação Japonesa de Gô.

 
 

*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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