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Arquivo NippoBrasil - Edição 011 - 23 a 29 de julho de 1999
 
Desde quando os japoneses gostam de bebida alcóolica?
Foi durante o Período Edo (1600-1868) que a
produção comercial do saquê ganhou destaque.
 

Primeiramente o gostinho de saquê. Aos poucos, diversos tipos de destilados ocidentais foram introduzidos no país, até que finalmente a cerveja chegou para conquistar o paladar dos japoneses. Mas tudo isso ocorreu num processo um pouco diferente e bem mais lento, segundo os primeiros registros.

A mais antiga referência escrita sobre bebidas alcóolicas relacionadas ao Japão estaria num trabalho histórico chinês chamado Wei Zhi. O relatório referiu-se aos habitantes de Yamatai (no Japão antigo), nos primórdios do século 3 (AD), que teriam gostado muito de uma bebida parecida com licor, consumindo-a em funerais enquanto cantavam e dançavam durante a cerimônia. Outras fontes antigas que mencionaram o uso do álcool como bebida registraram a existência de estabelecimentos chamados sakadono e sakaya, onde se produzia o saquê.

Várias práticas e costumes pré-modernos registram que a bebida alcoólica desempenha há muito tempo um papel cultural importante, existindo até divindades da bebida alcóolica feita de arroz (saquê). No tempo em que o sistema ritsuryoo foi instituído, no final do século 7, a côrte tinha estabelecido o Sakê no Tsukasa, ou o local de produção de saquê, que era então consumida pela própria côrte. No período Nara (710-794), a produção do saquê mudou-se para os templos budistas. Diversos deles, principalmente no Kongooji, em Kawachi (onde fica agora a província de Osaka), obtiveram a reputação de bons produtores dessa tradicional bebida japonesa.

Em áreas rurais, a população local costumava ter sua própria produção especialmente para o Ano Novo e, nos festivais de destaque, esse mesmo saquê também era oferecido às divindades.

Num banquete chamado naoarai, os convidados desgustavam a bebida após ter sido oferecida aos deuses. Foi durante o Período Edo (1600-1868) que a produção comercial do saquê ganhou destaque, e a bebida tornou-se um ingrediente para socialização e entretenimento.

Embora antigamente os japoneses não costumavam ficar bêbados como é mais freqüuente nos dias atuais, joogo era o termo utilizado para designar os admiradores do saquê, enquanto que geko referia-se aos mais moderados. Atualmente, costuma-se dizer que hashigozake é o grupo que pára em diversos bares para beber durante a noite. O saquê espalhou-se tanto pelos costumes do povo japonês, que até mesmo nos casamentos os noivos trocam goles da bebida.

Atualmente, em todo o Japão, há diversos tipos de destilados. Seishu é um tipo de saquê mais representativo, mas outras bebidas nativas incluem o shoochu, doburoku, shirozake e awamori.

Os produtos alcoólicos ocidentais chegaram ao país durante o Período Muromachi (1333-1568) quando os vinhos vieram de Portugal. Já a produção da cerveja destacou-se no bairro de Ginza, Tóquio, em 1899, quando tornou-se um rival do saquê. Antes da Segunda Guerra Mundial, havia aproximadamente 60% do consumo de seishu, enquanto que a cerveja atingia 20%. Com o passar do tempo, houve o inverso, já que no final dos anos 80, a cerveja chegava a ser consumida em 70%, enquanto que o seishu havia caído para apenas 20%.

 
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