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Arquivo NippoBrasil - Edição 071 - 21 a 27 de setembro de 2000
 
Naguinata: arte marcial japonesa
criada na idade média

O Naguinata pode ser praticado por pessoas de todas as idades, independente de sexo.
 

História
O naguinata é uma arte marcial originada nas forças de guerra da era medieval e é muito próxima do kendô, tanto em suas origens como em sua prática. Existem, seguramente, mais pontos em comum entre as duas do que diferenças fundamentais. A armadura de proteção do praticante do naguinata é a mesma do kendoka, apenas com uma proteção a mais, na tíbia, o sunê, e a luva (kotê) é dividida: o indicador é separado para melhor manejo da arma. Entretanto, é a arma que diferencia o naguinata do kendô. A arma utilizada no estilo naguinata é uma espada em forma de foice com cerca de 2,25m de comprimento e leva o nome dessa arte, ou seja, naguinata.

Os monges guerreiros, os Yama-Bushi, foram os primeiros a utilizar essa arma no Japão a fim de assegurar a proteção aos santuários contra os bandidos. O célebre monge Musashibo Benkei, companheiro do herói mais popular da história japonesa, Yoshitsune, entrou para a lenda com seu naguinata na mão, tendo vencido mais de mil adversários. Um outro monge, do século XII, Tajima “O cortador de flechas”, atravessou, são e salvo, uma ponte varrida por flechas voadoras, ceifando-as com sua naguinata.

Até o século XVI, a infantaria utilizava o naguinata para cortar as pernas dos cavalos e a cavalaria, para cortar o inimigo, de longe. Com o aparecimento das armas de fogo, o naguinata deixou de ser utilizado em combates, mas manteve seu lugar de honra nas casas aristocráticas, onde era usado por esposas e filhas dos samurais na defesa de seus lares.

Entre 1603 e 1867 (Período Edo), o naguinata foi praticado também como um método de treinamento moral. Durante a Era Meiji (1868-1912), o naguinata foi praticado com caráter de desenvolvimento pessoal-Budô, ou militar-Bujutsu.

Em 1953 foi instituída a Zen Nippon Naginata Renmei (Confederação Japonesa de Naguinata), que regulamentou o estilo oficial dessa arte, reunindo as técnicas dos diversos estilos existentes. Em 1990, criou-se a International Naginata Federation (I.N.F), que congrega vários países e está dividida em três seções: uma para o Japão, outra para a Europa e a terceira para as Américas.

Princípios
• Treinar corretamente dentro dos princípios do Naguinata
• Respeitar a disciplina
• Respeitar a etiqueta e cooperar com os outros
• Aprender a preservar a cultura tradicional japonesa
• Cultivar a mente
• Desenvolver o espírito e o corpo
• Promover a paz e a prosperidade entre as pessoas

Competições
Há 2 tipos de competições de naguinata: as de kata e as de luta.
Nas de kata (Shikake-Ooji Waza), os praticantes fazem demonstrações, tentando alcançar o mais perfeito nível técnico. Nas lutas (shiai), dois praticantes lutam entre si. Devem acertar seus golpes em pontos pré-determinados e cada luta valerá três pontos. Os combates são regulamentados pela lei do Sambom Shobu, melhor de três. A área da competição mede 12x12m.

Oficialização e História no Brasil
A prática dessa arte marcial foi introduzida no País pela professora Hatsue Takahashi, categoria Hanshi, do Japão, em 1987, quando fez demonstrações em São Paulo e foi formado o primeiro grupo de praticantes. A mesma professora Takahashi esteve no Brasil por mais três vezes, sendo que em 1993, além dos treinamentos ministrados realizou demonstrações em Londrina, Paraná , e Itapetininga, em São Paulo. A sua última visita foi em 97, convalescente de uma cirurgia, mas mesmo assim ministrou treinamentos. Takahashi morreu em 1998.

Quando da realização do 3º Torneio Internacional da Amizade, em Los Angeles, EUA, uma das condições para a participação no evento era que o praticante fosse membro de federação de país filiado à Federação Internacional. Diante dessa exigência, foi criada em 31 de julho de 93, a Associação de Naguinata do Brasil - ANB, cuja filiação à INF foi aprovada na reunião de sua diretoria em setembro de 93, como 8º membro.


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