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Arquivo NippoBrasil - Edição 059 - 29 de junho a 5 de julho de 2000
 
Sumô

História
O sumô, esporte nacional do Japão, tem uma história de mais de dois mil anos. Acredita-se que o arquipélago tinha suas ilhas habitadas por diferentes povos e cada uma delas possuía seu próprios deuses. Por volta do século 5, decidiu-se que o soberano de todas elas seria definido através de uma luta de sumô. De confrontos em confrontos, apareceu Takemikazuchi, um deus de força monstruosa, que reinou absoluto por vários séculos. Assim, essas ilhas e tribos rivais acabaram se fundindo num povo único.

Ainda segundo a lenda, o Japão teria sido criado pela deusa Amaterasu. Assim, até hoje, o imperador japonês - considerado descendente direto da deusa - mantém a tradição comparecendo à abertura dos torneios de sumô, sendo a Taça do Imperador o prêmio máximo para o lutador campeão. As características específicas do sumô japonês desenvolveram com o passar do tempo em harmonia com o clima e ambientes naturais do Japão juntamente com as características culturais e espirituais dos japoneses.

No início, o sumô era uma luta selvagem, transformando-se, após a implantação de regras e o desenvolvimento de técnica, em luta marcial. No século 8, as lutas eram realizadas durante os banquetes anuais da Corte Imperial. Aliás, até a Era Kamakura (1185 d.C.), o sumô era restrito ao Imperador, shoguns e daimyôs (senhores feudais), que organizavam competições entre seus lutadores e apresentações em festas religiosas para homenagear deuses xintoístas.

Com o desenvolvimento do feudalismo depois do século 10 e o predomínio do poder da classe dos guerreiros, o sumô veio a ser amplamente praticado como uma técnica de luta entre eles (1192-1580).

No governo Tokugawa (1603-1868), a modalidade desenvolveu-se com academias financiadas pelos daimyôs. Os lutadores tornaram-se, assim, profissionais. Em 1868 foi fundada a Associação Japonesa de Sumô, que até hoje é a entidade máxima da modalidade.

No Brasil
O primeiro campeonato de sumô no Brasil foi registrado no ano de 1912, na cidade de Guatapará, na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Imigrantes movidos pela saudade da terra natal e pela falta de opções de lazer, começaram a treinar nos cafezais. Em 1962 foi realizado a primeira competição oficial, em Mogi das Cruzes. No ano seguinte surgiu a Federação Paulista de Sumô, que até o princípio deste ano estava subordinada a Confederação Brasileira de Pugilismo. Desde janeiro, Yoichi Okamoto preside a Confederação Brasileira de Sumô, que conta com as federações de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Pará.

O Brasil é apontado como uma das principais potências da modalidade. O País chegou a ter, inclusive, dez lutadores tentando a profissionalização no Japão. Hoje, são apenas três. Dois deles, Yoshinobu Kuroda e Vander Ramos, estão muito próximos de conseguir chegar ao jyuryô, o primeiro estágio entre os profissionais (o brasileiro Gô Ikemori já esteve nessa categoria).

Princípios
O sumô chegou às escolas, exército e às empresas japonesas, baseado na crença de que a luta fortalece o espírito e melhora o controle mental. O sumô atualmente segue as tradições e regras estabelecidas há séculos. Por isso, continua homenageando os deuses, pedindo proteção e rezando para uma boa colheita, como se fazia antigamente.

O caminho dos profissionais
Jonokuchi – estreante (primeiro estágio no ranking – 400º lugar)
Jonidan – nível acima com cerca de 200 lutadores
Sandan-me – terceiro nível, com cerca de 100 lutadores
Makushita – quarto nível (50 lutadores)
Jyuryô – quinto nível (15 lutadores – é o primeiro estágio entre os profissionais)
Maegashira – primeira divisão
Komosubi – aspirante a campeão
Sekiwake – campeão júnior
Ozaki – campeão
Yokozuna – campeão máximo (campeão dos campeões)


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