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Arquivo NippoBrasil - Edição 056 - 8 a 14 de junho de 2000
 
Taekwondo

História
Como a maioria das artes marciais, a história do Taekwondo, o caminho dos pés e das mãos, tem raízes milenares. Ela remonta ao chamado Período dos Três Reinos (18 a.C- 935d.C). Com a disputa pelo poder entre os reinos de Koguryo, Silla e Paekche, fez-se necessária uma organização militar para a defesa dos interesses de cada um deles. Silla era o menor reino e possuía o menor exército. Por isso, a nobreza treinou seu contingente militar, chamado de Hwarang Do, em várias artes marciais e criou um código de honra. A eficiência da arte marcial praticada em Silla propiciou a esse reino unificar a península coreana em 668. Com o surgimento dos explosivos, as artes experimentaram um declínio. Na Era Choson (1392-1910), novamente elas voltam a ter status e o T’aekkyon foi escolhido como a principal delas. No final dessa Era, quando ocorreu a invasão japonesa, que durou de 1910 a 1945, as artes marciais foram proibidas na Coréia. Alguns mestres buscaram refúgio em templos budistas e outros viajaram para a China e para o próprio Japão. Com o fim da Segunda Guerra, os mestres voltaram para a Coréia trazendo nova bagagem marcial.

A denominação Taekwondo, no entanto, surgiu apenas em 1955, fruto de uma reunião dos grandes mestres de diversas escolas, que teve como finalidade unificar as artes marciais coreanas. Sob a supervisão do General Hong Hi Choi, utilizou-se essa expressão para a unificação. Em setembro de 1961 fundou-se a Korea Taekwondo Association, com o objetivo de regular a prática da arte em território coreano. Em 1966, foi inaugurada a International Taekwondo Federation. O Taekwondo está presente em mais de 150 países, possuindo mais de 3 mil mestres e aproximadamente 40 milhões de praticantes. No Brasil, a arte chegou oficialmente em 1970 por intermédio do mestre Sang Min Cho. Atualmente estima-se que existam cerca de 200 mil praticantes no País.

Princípios
O Taekwondo sempre teve em sua essência um caráter militar, com ideais patrióticos. O grande objetivo da arte é formar um cidadão, alguém que conviva bem na sociedade. O espírito do Taekwondo valoriza a cortesia, integridade, perseverança, autocontrole e espírito indomável. Entre os itens do juramento prestado pelos praticantes estão a observação das regras do Taekwondo, o respeito ao instrutor e superiores, evitar a má utilização da arte, ser campeão da liberdade e da justiça e construir um mundo mais pacífico.
 
Prática e Graduação
Nas academias ensina-se o básico de Taekwondo, que vai desde as normas de conduta até a parte prática, que visa a dar um bom condicionamento físico além das noções e princípios de defesa pessoal. No Taekwondo a graduação segue o esquema de faixas, que vão desde a branca até a preta. Em geral, para se chegar à faixa preta são necessários de três a quatro anos. Atingido esse estágio, o praticante tem ainda mais 10 graduações, chamadas de Dan. Somente a partir do 4º Dan é que o praticante é considerado um mestre.
 

Competição
O Taekwondo foi incluído como esporte olímpico em 2000. Mas tanto na Olimpíada de 88, em Seul, na Coréia do Sul, quanto em 92, em Barcelona, a arte já havia participado como esporte demonstração. Numa competição oficial, as lutas duram nove minutos, divididos em três rounds de três minutos cada.

Os atletas utilizam protetores de canela, antebraço, genitais, cabeça e tronco. Apenas os protetores de cabeça e tronco ficam na parte externa, ou seja por cima do uniforme, e indicam que somente essas áreas podem ser atingidas no combate. Um chute nessas regiões vale um ponto. Um soco no tronco também vale um ponto. No final, ganha aquele que conseguir maior pontuação. O combate pode ser decidido também por nocaute.

É expressamente proibido socar o rosto do adversário, agarrá-lo ou empurrá-lo. A etiqueta dos lutadores também é prezada. No final da luta, o atleta deve cumprimentar o árbitro, o adversário, assim como o técnico do seu oponente.

 
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