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Arquivo NippoBrasil - Edição 042 - 3 a 9 de março de 2000
 
Pergunta:
Infarto do Miocárdio: Uma nova perspectiva de tratamento

Uma das maiores preocupações da Organização Mundial de Saúde é o combate à doença aterosclerótica, principalmente no coração (nas artérias coronárias). Entre 30% e 45% dos óbitos em todo o mundo se deve a doença cardiovascular, sendo que um terço desses óbitos decorre de aterosclerose coronária. Para se ter um idéia da dimensão do problema, segundo o Ministério da Saúde, somente no ano de 1997 morreram 221 mil brasileiros vítimas de doença cardiovascular.

De maneira simplificada, as artérias coronárias são os vasos que levam o sangue ao músculo do coração. A aterosclerose coronária é o acúmulo de placas de gordura no interior dessas artérias coronárias. O acúmulo de gordura provoca o entupimento das coronárias, determinando um suprimento inadequado de sangue para o músculo cardíaco. Quando esse entupimento é parcial, pode provocar sintomas de dor no peito nos esforços físicos (angina do peito), entretanto quando existe a obstrução total, provoca a morte das células musculares do coração (infarto agudo do miocárdio).

O infarto agudo do miocárdio é uma grave emergência médica. Aproximadamente metade de todas as mortes por infarto ocorrem na primeira hora da instalação do quadro. O objetivo do tratamento é tentar desobstruir a coronária ocluída, e quanto mais rápido se conseguir essa desobstrução, melhor é a evolução clínica dos pacientes. Até os anos 70, taxas tão elevadas quanto 30% dos pacientes vítimas de infarto não sobreviviam. Porém com o surgimento das UTI coronárias, novas medicações para o controle do infarto e drogas capazes de desobstruir a coronária, os índices de mortalidade hospitalar reduziram a valores de aproximadamente 10%. Entretanto, em hospitais que dispõem de um laboratório de cateterismo cardíaco, é possível tratar o infarto através da técnica de “angioplastia coronária”, em que se desobstrui a coronária ocluída por meio de pequenos cateteres e balões introduzidos através do braço. Com essa técnica, além de revertermos o processo de infarto, é possível nos assegurarmos dos resultados e estratificar precocemente o risco do paciente.

Atualmente, a desobstrução da coronária no infarto por meio de cateteres (angioplastia primária), é considerada como tratamento de eleição nos pacientes infartados. Além de poder incluir praticamente todos os pacientes infartados, tem reduzido ainda mais os índices de mortalidade (5%).

Nós do Hospital Santa Cruz de São Paulo consideramos imprescindível a disponibilização de um serviço bem estruturado de urgência em cardiologia, capacitado a atender adequadamente casos graves, como no caso de pacientes com infarto do miocárdio. Para tanto, possuímos atendimento em tempo integral de UTI coronária, laboratório de cateterismo e cirurgia cardíaca. O paciente por sua vez, deve ficar sempre atento para sintomas como forte dor torácica (irradiada ou não para o braço esquerdo), sudorese, náuseas e vômitos. Sintomas acima podem traduzir o início de um infarto, assim sendo, pacientes com tais sintomas devem procurar sem perda de tempo uma avaliação médica.

 
Atenção! Não pratique automedicação!
Consulte sempre um médico de sua confiança.

Dr. Roberto Otsubo, Dr. Celso K. Takimura e Dr. Siguemituzo Arie
Médicos cardiologistas intervencionistas do setor de hemodinâmica e cardiologia intervencionista do Hospital Santa Cruz de São Paulo

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