Sabe-se que a obesidade é um fator que predispõe a
uma série de distúrbios. São comuns os obesos
com problemas cardíacos e de circulação sangüínea,
diabetes, pressão alta, dores na coluna e articulações,
complicações intra e pós-operatórias
(infecções e aberturas de suturas). Claro que essas
patologias e complicações podem surgir no indivíduo
não obeso também mas, sem dúvida, têm
maior gravidade nos pacientes acima do peso.
Devido
a essas doenças, o obeso vive menos e sua qualidade de
vida deixa a desejar. Cansa-se com mais facilidade, tem mais dores,
seu rendimento profissional é menor. Já vi muitos
obesos que são verdadeiras máquinas de trabalhar,
mas fico imaginando como seria o desempenho dessas pessoas se
tivessem um peso menor, que as facilitasse nas tarefas.
Não
é verdade que a única causa da obesidade seja a
comida, mas ela tem um papel importante na origem do distúrbio.
Múltiplos fatores contribuem para a obesidade, como a hereditariedade.
Por exemplo: os filhos de pais obesos têm grande chance
de desenvolverem a patologia em alguma fase de suas vidas.
Muitos
pacientes procuram a razão de sua facilidade em engordar.
Uma investigação para causas metabólicas
é importante, mas na grande maioria das vezes essa tendência
tem caráter hereditário. Para quem herdou dos pais
essa característica, não resta outra solução
a não ser tomar muito cuidado com a alimentação.
Esse cuidado alimentar não deve se basear em dietas, pois
a dieta começa e normalmente termina quando atingimos um
peso definido.
O que
preconizamos é uma reeducação alimentar,
isto é, a correção de determinados erros
e vícios alimentares. Com uma rotina de alimentação
regular teremos um peso estável, evitando os riscos da
oscilação constante do peso.
Para
ter uma vida mais saudável, tenha hábitos alimentares
adequados ao seu metabolismo, desenvolva uma rotina de atividades
físicas e seja perseverante. Em caso de dúvidas,
procure seu endocrinologista para orientação suplementar.
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