Primeiramente,
é preciso compreender sua definição. Trata-se
de uma cirurgia plástica nas pálpebras que dá
a falsa impressão de aumento no tamanho dos olhos e que
faz a dobrinha aparecer. Ela é bastante procurada
por orientais que desejam um olhar mais expressivo.
O olho
oriental tem uma superfície quase plana ou totalmente plana
na pálpebra superior devido à ausência do
sulco. Daí, a criação de um sulco palpebral
para realçar os olhos.
A cirurgia
demora entre 45 minutos e uma hora em média e é
realizada com anestesia local. Através de uma incisão
feita na pálpebra superior, o cirurgião retira as
bolsas de gordura e uma pequena faixa muscular. Depois é
feita a sutura, primeiro a muscular (que vai produzir o sulco),
depois a da pele da pálpebra superior.
Os
cuidados pós-operatórios são medicamentos
(antibióticos e antiinflamatórios) por sete dias,
compressas de água gelada, dormir de cabeça elevada
e com os olhos enfaixados a fim de diminuir o edema e acelerar
a recuperação. Os pontos são tirados de dois
a cinco dias e, em uma semana, o paciente volta a ter uma vida
normal.
Além
de embelezar os traços e semblante, mantendo integridade
funcional de suas pálpebras, a cirurgia permite um alto
grau de satisfação dos orientais à procura
de um olhar de destaque.
A ocidentalização
é uma técnica cirúrgica conhecida por esse
nome desde os anos pós-guerra, quando houve uma maior imigração
do povo asiático para o continente ocidental, e em maior
número, os japoneses. Nessa fase de adaptação,
com os costumes e modo de vida do ocidental, um dos itens era
buscar a semelhança desses hábitos e costumes.
Houve
então a necessidade de se fazer essa criação
do sulco palpebral superior como forma de adaptar ao novo habitat.
Com isso, apareceu um novo tipo de beleza, graças aos recursos
da cirurgia plástica.
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