Em
seu livro Miyasaka adverte: solo e água não são
recursos inesgotáveis
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(Reportagem:
Susy Murakami/NB)
Shiro Miyasaka,
84, chegou ao Brasil em 1932, quando tinha 8 anos. É um típico
exemplo da contribuição dos imigrantes japoneses para a
agricultura no País. Engenheiro agrônomo pela Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq, Miyasaka foi pesquisador científico
do Instituto Agronômico de Campinas, onde foi chefe de Seção
e da Assessoria Técnica. Em 1959, tornou-se o primeiro nikkei a
doutorar-se em agronomia no Brasil.
Entre suas
publicações, está o livro A Soja no Brasil (1981),
uma referência no assunto. Ele é considerado por muitos o
pai da soja no Brasil, pelas relevantes pesquisas realizadas
sobre a oleaginosa.
Coordenou,
em 1971, a Primeira Reunião Nacional de Feijão, que contou
com mais de 700 pesquisadores e técnicos do Brasil e de outros
países.
Foi fundador
da Associação dos Produtores de Agricultura Natural e consultor
do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
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