
Sede
da IPTDA fica no pequeno município de Guatapará
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(Foto: Reprodução)
Fundada em
17 de dezembro de 1956, com o objetivo de dar apoio aos agricultores imigrantes
japoneses, a Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas
de Colonização (Jatak) é uma das mais importantes
instituições do segmento rural na comunidade nipo-brasileira.
Na prática, a Jatak chamava-se, antes, Federação
das Cooperativas de Imigração e Colonização
(Zentakuren).
A alteração
ocorreu simultaneamente às mudanças também nos objetivos
da entidade. De apoio aos imigrantes, ela passou a promover o intercâmbio
entre esses pioneiros residentes no Brasil com o Japão. E, desde
94, o trabalho foi ampliado ainda mais, com o treinamento pessoal e o
aprimoramento de técnicas aos produtores nikkeis de toda a América
Latina.
Antes das ampliações
em seus trabalhos, a Jatak, em 1966, já havia instalado em Guatapará,
interior de São Paulo, o Centro de Treinamento Agrícola.
O local foi ampliado e modernizado em 2001, ocasião em que foi
rebatizado como Instituto de Pesquisas Técnicas e Difusões
Agropecuárias (IPTDA). Ali, os agricultores recebem treinamento
de alta qualidade. O objetivo é difundir e oferecer aos agricultores
todas as técnicas agronômicas desenvolvidas, além
de outras informações reunidas de várias fontes no
banco de dados.
Até
recentemente, o IPTDA tinha apenas sete funcionários (cinco pesquisadores,
um auxiliar e um instrutor de estagiários), sob a coordenação
do diretor Tetsuo Shioya. O local, como dizem, é pequeno, mas tem
grandes objetivos. Para garantir a sua sustentabilidade, a diretoria da
Jatak não quer ficar na dependência do capital japonês
e luta por contribuições e incentivos à pesquisa.
O trabalho, porém, não tem sido fácil.
Em 2005, a
Jatak concluiu a preparação das instalações
físicas da IPTDA, com a construção de prédios
e estabelecimentos. Mas o valor real do local não é, como
diz Shioya, avaliado pelos bens materiais, mas sim pelos resultados de
pesquisa e difusão obtidos no local.
Constantemente,
a IPTDA/Jatak, em Guatapará, recebe pesquisadores e produtores
em busca de experiências e novidades agrícolas. Por conta
desse sucesso, também foram selecionados colaboradores em algumas
regiões estratégicas para o desenvolvimento de trabalhos
de pesquisas e difusões de novas tecnologias agropecuárias.
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