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18 de junho de 1908 ~ 18 de junho de 2020

COLONIZAÇÃO: Rondônia e Rio Grande do Norte

Oficialmente, os primeiros nipônicos entraram em Rondônia em julho de 1954


Retirantes do Peru procedentes de Maldonado foram para Porto Velho
 

(Fotos: Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil)

Vestígios a presença japonesa em Rondônia são antigos. Conta a história que os imigrantes do Peru desertaram da colônia daquele país e se dirigiram para a Bolívia em pleno auge da borracha. Por volta de 1911, algo em torno de 400 a 500 japoneses já residiam na cidade de Riberalta, Estado de Bení, em terras bolivianas.

Parte desses japoneses atravessou o Rio Bení, chegando à cidade de Guajará-Mirim, em Rondônia. Nesse município, ainda hoje existem mestiços bolivianos com sobrenome japonês.

Os retirantes do Peru procedentes de Maldonado, que entraram no Brasil pelo Rio Madeira, foram para Porto Velho. Takeichi Yamane, que posteriormente seguiu para Maués, chegou em 1912 a essa região.

Mas oficialmente, os primeiros japoneses a entrarem em Rondônia foram 29 famílias ou 180 pessoas, parte do contingente de Tsuji, em julho de 1954. Eles foram destinados à colônia aberta pelo Estado para produção da borracha.

O projeto do governo de Rondônia previa a produção de borracha, mas sequer haviam preparado as sementes. Os imigrantes tiveram que começar descendo o rio de canoa, até um ponto, 90 km adiante para colhê-las. Após a plantação de borracha, começaram a produzir arroz, milho, mandioca e banana, entre outros, para serem auto-suficientes.

Ainda em Rondônia sugiram as colônias de Arquemes e Ji-Paraná. São colônias abertas pelo Incra em 1962, com a construção da rodovia federal. São muitos os colonos que vieram do Paraná.

No Rio Grande do Norte, os imigrantes começaram a chegar em julho de 1956. O desembarque deles teve uma boa motivação. Em 1953, o governo estadual solicitou aos órgãos competentes o aproveitamento de vales úmidos, objetivando inicialmente a criação da Colônia no Pium.

Dessa maneira, através de providências da Diretoria de Colonização, o Instituto Nacional de Colonização e Imigração fez chegar ao Rio Grande do Norte, dez famílias japonesas em julho de 1956, o que iria constituir o primeiro e único trabalho sistemático e planejado de colonização no Nordeste do Brasil. Essas famílias se instalaram em terras do Pium, ao lado de 35 outras famílias brasileiras. Nos primeiros anos, os colonos receberam assistência médica, escolar e agrícola.

 


A VIAGEM:
Véspera da partida



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