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18 de junho de 1908 ~ 18 de junho de 2020

COLONIZAÇÃO: Maranhão, Piauí e Paraíba

O primeiro japonês a chegar na capital piauiense foi
Hajime Takeshita no princípio dos anos 50

 

Eiji Kumamoto teria sido o primeiro imigrante japonês no Estado da Paraíba nos anos 40

(Fotos: Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil)

O Maranhão registra a presença japonesa desde a década de 30. Um pequeno grupo de nipônicos, procedente da então Colônia Acará (hoje Tomé-Açú), no Pará, já dedicava-se à agricultura em São Luiz, capital maranhense. Nesse primeiro grupo estavam Senkichi Watanabe, Kanehito Yoshikawa e Tomonori Aramaki.

A presença dos japoneses no Maranhão é ainda mais antiga se forem incluídos aqueles que viveram para efetuar pesquisa agrícola e mineral. Em 1925,o estagiário da Kanebo do Brasil, Hideo Nakano, visitou o Estado em companhia do consultor Yasuhei Serizawa. Em 1929, pesquisadores Shoh Matsumoto, Kiyohiko Ishikawa e Shigeichi Ikushima efeturam estudos mineralógicos. Os Peru kudari também passaram pela região sem se estebelecer.

Em julho de 1960, 101 imigrantes de 19 famílias entraram em Rosário, uma colônia planejada pelo governo do Maranhão, a 80 km de São Luiz. No ano seguinte, 52 imigrantes de 10 famílias se instalaram na Colônia de Muruaí, a 30 km da capital maranhense.

Alguns grupos de japoneses também tentaram se estabelecer em Imperatriz, Balsas e Timão. Na primeira, o primeiro imigrante foi Sekizo Shinkai, procedendo dos subúrbios de Belém em 1965. Posteriormente, outros imigrantes de Belém, São Paulo e do Paraná também chegaram ao local, totalizando, no auge, 34 famílias.

Em Balsas, nas proximidades da fronteira entre Tocantins e Piauí, os japoneses começaram a chegar por intermédio da Companhia Agronômica do Estado de Maranhão, que teve a idéia de desenvolver Balsas por intermédio da sucursal da Embrapa em Londrina, que recrutava nikkeis do Paraná. O principal produto cultivado era a soja.

Já no Piauí, a imigração remonta aos anos 50. O primeiro japonês a chegar na capital Teresina foi Hajime Takeshita. Ele e sua família vieram transferidos do Amazonas. Logo após Takeshita, chegava também Kin-Ichi Miura, em 1957, com sua família de cinco pessoas. Ambos se dedicaram à produção de hortaliças e aos produtos granjeiros.

Desde 1986, nikkeis vêm se dedicando à colonização das chapadas localizadas no extremo sul do Piauí. Quarenta e nove famílias de lavradores do Mato Grosso do Sul adquiriram 58 mil hectares de terreno na região de Correntes e se estabeleceram na região. Dedicam-se à produção de arroz, soja e milho.

Na Paraíba, a presença japonesa já era sentida na década de 40. Algumas famílias viviam instaladas às margens do Rio Jaguaribe. Muitas acabaram deixando a região após a eclosão da Segunda Guerra. Assim, costuma-se reportar a Eiji Kumamoto como um dos principais nomes da imigração nipônica naquele Estado.

Kumamoto foi parar na cidade de Princesa Isabel, alto sertão do Estado. Mas foi João Pessoa a “residência” oficial de muitas famílias japonesas oriundas do Japão na segunda metade do século XX, para trabalhar na Copesbra, empresa que praticava a pesca da baleia na costa brasileira.

Assim, até a década de 50, a imigração trouxe um contingente para o setor primário, como a lavoura e pesca. Quando a empresa encerrou as atividades, as famílias resolveram permanecer na região, pois aqui haviam constituído família e lar, ingressando em atividades típicas da região, como comércio e serviços.


A VIAGEM:
Véspera da partida



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