(Texto: Wlademir
Gemignari | Fotos: Divulgação)
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Ricardo
Yokota exibe seu troféu
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Rodrigo
Gushiken: prêmio
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Roberto
Gushiken: só alegria.
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Os tambaquis,
assim chamados erroneamente, pois o que encontramos
com maior freqüência nos pesqueiros são os tambacus
(Colossoma macropomun X), um híbrido do tambaqui com o pacu, são
peixes que atingem maiores proporções de tamanho e peso
e tornam-se mais valentes na hora da fisgada. É um peixe dito redondo,
como os pacus, patingas, paquis, que e são os mais procurados para
a pesca. Brigador indiscutível, os tambacus têm hábito
alimentar muito variado, sendo, às vezes, difícil sabermos
o que estão preferindo no dia.
Para termos
mais sucesso, é preciso escolher a época quente diria
que no final de setembro até abril são as melhores épocas
para se capturar esta espécie. No começo, os pesqueiros
soltavam os pacus com média de 5 quilos; hoje, com a popularização
da pesca esportiva, os pesqueiros já possuem tambacus de mais de
30 quilos.
Iscas
Recomendadas
Das mais variadas
possíveis. Claro que, com a prática, conforme os pesqueiros,
sabemos quais iscas são as que mais pegam. Como dicas de iscas,
podemos citar:
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Tipos de pescaria
Podemos arriscar
a sorte com os redondos tanto pescando na superfície como no fundo.
Na pesca de superfície, devemos usar bóias de arremesso
como cevadeiras e missanga artificial ou ração
de peixe. Na pesca de fundo, podemos variar bem as iscas e procurar qual
a preferência do peixe. Particularmente, gosto muito de usar o pãozinho
amanhecido os maiores tambacus que fisguei foi com o pão
(compre o pão na noite anterior à pescaria, coloqueo em
um saco plástico e feche bem o saco. No dia da pesca, o pão
estará bem murcho. Cada pão dá, em media, três
iscas); as iscas de leite condensado dão ótimos resultados
também (pegue uma lata de leite em pó e misture meia lata
de leite condensado; bata com uma colher de pau até obter uma massa
como a do doce beijinho, guarde-a na geladeira e leve-a gelado para pescar.
Com o auxílio de uma colherinha, faça bolinhas e isque no
anzol.
Tralha
Gilberto
Chudi: especialista em pegar os grandões.
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Takashi:
anzóis bem reforçados para não perder
o peixe
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Este fator,
como sempre digo, vai de gosto e de bolso. Uma boa tralha para pescar
os tambacus é composta de molinetes ou carretilhas com capacidade
de no mínimo 100 m de linha 0,37 mm, varas de 2,40 a 2,70 m para
arremessos longos e um bom puçá para trazer o peixe para
o barranco, não se esquecendo dos anzóis, que têm
que ser bem empatados e reforçados, pois tambacus, pacus e familiares
cortam muito fácil as linhas, chegando a cortar até multifilamento.
Anzóis: gosto de usar o Suzuki n18, parecido com o anzol de robalo,
só que mais reforçado e, claro, sempre sem a farpa, pois
não machuca o peixe nem a gente.
Claro que muito
pesqueiros têm e são muito bons de peixes. Citei esses três
porque já fui e peguei peixes muito bons. Lá no Tio Oscar,
tive o prazer de conhecer o Gilberto Chudi, especialista em pegar os grandões.
* Wlademir
Gemignani, 39, pesca desde os 10 e tomou gosto pelos pesqueiros há
20 anos
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