Portal NippoBrasil - OnLine - 19 anos
Sábado, 20 de abril de 2024 - 2h27
  Empregos no Japão

  Busca
 

SEÇÕES
Comunidade
Opinião
Circuito
Notícias
Agenda
Dekassegui
Entrevistas
Especial
-
VARIEDADES
Aula de Japonês
Automóveis
Artesanato
Beleza
Bichos
Budô
Comidas do Japão
Cultura-Tradicional
Culinária
Haicai
História do Japão
Horóscopo
Lendas do Japão
Mangá
Pesca
Saúde
Turismo-Brasil
Turismo-Japão
-
ESPECIAIS
Imigração
Tratado Amizade
Bomba Hiroshima
Japan House
Festival do Japão
-
COLUNAS
Conversando RH
Mensagens
Shinyashiki
-
CLASSIFICADOS
Econômico
Empregos BR
Guia Profissionais
Imóveis
Oportunidades
Ponto de Encontro
-
INSTITUCIONAL
Redação
Quem somos
-
 

Variedade de iscas vivas sempre ajuda

Muitas cidades na região noroeste de São Paulo contam com comércio de iscas variado e especialistas que orientam os turistas
 


Tuvira
Também conhecida como “espadinha”, ideal para pesca de pintado.


Caranguejo
Natural de rios do noroeste paulista, o caranguejo é recomendado para pesca de dourado e pintado.

Lambari
Preferência especial do tucunaré, é a isca viva de maior aceitação para o peixe e que acaba servindo de aperitivo do pescador, caso a pesca não vingue.

Caramujo
Sem ele, não se pega piapara no Rio Paraná.

Jejú
Isca recomendada para dourados e pintados.

Caboja
Parece uma miniatura de cascudo, ideal para captura de pintados.

Arquivo / Jornal NippoBrasil / Antônio José do Carmo* / Divulgação

CASTILHO – As iscas vivas ainda são as mais preferidas dos pescadores profissionais e amadores que freqüentam os Rios Paraná e Tietê, no noroeste do Estado de São Paulo. Entre centenas de opções, a minhoca é a isca de preferência nacional dos peixes carnívoros e, por conseqüência, também dos pescadores. Depois dela, vem o lambari.

Mas o pescador acredita que, assim como acontece com a gente, os peixes também gostam de variar o cardápio. Por isso, nessa lista existem nomes e espécies estranhas como “monotó”, uma larva de planta do cerrado matrogrossense recomendada para pesca de piapara. Tem ainda o peixe jejú e a enguia que parece mais uma cobra negra.

Algumas, como a minhocoçú, com mais de 20 cm de comprimento, causam até medo ao pescador de primeira viagem. Outras, como a tuvira e o lambari, podem acabar transformando-se em produto de consumo, caso a pescaria seja mal sucedida.

Anos atrás, era preciso reservar algumas horas antes da pescaria para capturar essas iscas. As minhocas, cavando nas áreas de várzea com terra fofa, e os lambaris, pescando-os com uma rede de malha fina em córregos de forte correnteza. Hoje, existem lojas especializadas na comercialização de iscas vivas, criadas em cativeiro e que são recomendas para que a pescaria não termine frustrada.

O jeito mais cômodo é seguir uma das dezenas de placas indicativas existentes às margens das rodovias da região, próximo aos locais tradicionais de pesca, e torcer para que haja bastante opção. Quanto maior a variedade de iscas, maior a chance de voltar com peixe. Todas as cidades ribeirinhas, como Araçatuba, Pereira Barreto, Ilha Solteira, Andradina, Castilho, Itapura, Santa Fé do Sul e Rubinéia, possuem comércio de iscas com especialistas que orientam os turistas.

Almir de Sá Soares, dono de uma dessas lojas em Andradina, disse que ninguém com pouca experiência de pescaria, deve ir para o rio sem antes discutir detalhadamente com alguma pessoa entendida qual a melhor isca e também as técnicas adequadas para se capturar os peixes de maior ocorrência naquele local. Na região Alta Noroeste, começam surgir os primeiros guias de pesca para turistas.

A maioria dos hotéis possuem orientadores pesqueiros, mas quem viaja sem essa infra-estrutura também pode ficar por dentro dos detalhes ouvindo atentamente a recomendação de moradores ribeirinhos. “Pescaria é sorte, mas a sorte não é tudo, pois 99% de uma pesca bem-sucedida depende da isca e das formas adequadas de se escolher o anzol, a vara, a linhada e o peso que vai determinar a profundidade de maior ocorrência do peixe desejado”, afirma Soares.

Para Rui Akio Kohara, dono de um hotel de pesca em Ilha Solteira, as iscas vivas devem ser as mesmas conhecidas pelos peixes daquela região. Nessa época do ano (de dezembro a fevereiro), a pesca é proibida em alguns trechos do Rio Paraná, mas é permitida em todos os reservatórios hidrelétricos, inclusive ao longo do Rio Tietê. São permitidas retiradas de até 5 kg de peixe por pessoa, mais um exemplar. Está liberada a pesca de peixes considerados exóticos, como tucunarés, corvinas e porquinhos.


Arquivo NippoBrasil - Edição 285 - 24 a 30 de novembro de 2004
 Arquivo - Pesca
Edição 288
Dicas para uma pesca tranqüila
Edição 286
Conheça alguns dos paraísos dos pescadores espalhados pelo Brasil
Edição 285
Variedade de iscas vivas sempre ajuda
Edição 281
Isca araçatubinha: original é feita em madeira
Edição 275
Emater divulga produção de tilápia
Edição 271
Rio Aguapeí: pescaria com muita beleza
Edição 269
Piscicultores precisam melhorar a qualidade do peixe para evitar prejuízos
Edição 263
Ainda há peixes nobres no Rio Paraná
Edição 261
Brasileiros mantêm pesca como hobby no Japão
Edição 259
Carpas coloridas criadas em Mogi das Cruzes
Edição 258
Pesca subaquática no interior de SP
Edição 257
Mexilhão dourado: espécie pode causar danos à piscicultura no MS
Edição 256
Equipe Tucunaguisa em busca de tucunarés entre São Paulo e Mato Grosso do Sul
Edição 254
Corvina: uma pesca muito especial
Edição 253
Desprezadas, piranhas superlotam o Tietê
Edição 252
Descoberta nova espécie de peixe no MS
Edição 250
O tão amado e tão odiado Black Bass...
Edição 249
Tucunaré, peixe de qualquer época nos lagos hidrelétricos do interior de SP
De encontro aos peixes gigantes...
Pesca e stress
Sinta a esportividade do Tucunaré em Panorama
Numa pescaria, o que vale é a AMIZADE...
Marlin-azul tem a primeira marcação eletrônica do Brasil
Conheça os peixes Apapá e o Pampo
Tucunaré, problema ou solução?
Dicas de Pescador
História de pescador
Mulheres na pesca - Sorte ou azar?
As estrelas do inverno
Mulheres nos pesque-pagues
Tambacus, brigadores indiscutíveis
Pescarias nos pesque-pague
Em busca dos tucunarés gigantes
Alto-mar: uma pescaria fascinante
Confira alguns nós mais utilizados nas pescarias
Embarcar numa excursão de pesca vale a pena?


A empresa responsável pela publicação da mídia eletrônica www.nippo.com.br não é detentora de nenhuma agência de turismo e/ou de contratação de decasségui, escolas de línguas/informática, fábricas ou produtos diversos com nomes similares e/ou de outros segmentos.

O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade exclusiva do anunciante. Antes de fechar qualquer negócio ou compra, verifique antes a sua idoneidade. Veja algumas dicas aqui.

© Copyright 1992 - 2022 - NippoBrasil - Todos os direitos reservados