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Emater divulga produção de tilápia

Programa recomenda viveiros construídos em terra como uma das formas de tornar a atividade mais lucrativa


DESAFIO - Produtividade média da tilapicultura é de cerca de 5 kg por hectare

 

Arquivo / Jornal NippoBrasil / Antônio José do Carmo* / Divulgação

O Modelo Emater de Produção de Tilápias já está sendo divulgado para os produtores das regiões de Cascavel e Toledos. Técnicos da Emater e de outras instituições que lidam com a piscicultura em todo o Estado também estão recebendo o conteúdo desta proposta em encontros, reuniões e cursos.

O objetivo é orientar o produtor rural que cria tilápias, uma vez que hoje ele enfrenta dois grandes desafios. O primeiro, tornar a atividade lucrativa, economicamente viável; e o segundo, atingir este objetivo de forma ambientalmente correta, sem agredir o meio ambiente.

No oeste, onde se concentra o principal pólo de piscicultura do Estado, a extensão rural oficial vem trabalhando com os agricultores da região com a finalidade de ajudar a resolver esse dilema. A experiência exigiu a instalação de diversas unidades de referência e trouxe como resultado a definição do Modelo Emater de Produção de Tilápias em viveiros construídos na terra.

Segundo Luiz Danilo Muehlmann, extensionista que participa do projeto, nas regiões de Toledo e Cascavel a produtividade média da tilapicultura é de aproximadamente 5 mil quilos por hectare. “Neste ambiente, nós vamos encontrar situações bastante diversas. Primeiro, um grupo de criadores que usa pouca tecnologia, conduz as criações sem causar impactos negativos ao meio ambiente; mas, em compensação, colhe pouco e não consegue boa lucratividade”, analisa.

“No outro extremo, identificamos uma outra categoria de piscicultores que adota alto padrão tecnológico, obtém produtividades expressivas – até 30 mil quilos por hectare – e rentabilidade satisfatória, mas que encontra dificuldades para realizar isso de forma segura, sem colocar em risco a qualidade do meio ambiente no entorno das criações. O Modelo Emater de Produção de Tilápias procura aproximar esses extremos e tornar a atividade sustentável tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico”, detalha o técnico.

A proposta

Nos sistemas superintensivos de criação, os viveiros mantêm uma grande concentração de peixes por metro cúbico de água e a alimentação deles também é feita de forma artificial, com o uso de rações balanceadas. “Neste caso, então, vamos sempre correr o risco de ter a produção de substâncias indesejáveis (fósforo e nitrogênio, por exemplo) que, quando lançadas no meio ambiente (córregos ou rios), durante o processo de renovação da água do viveiro, acabam se tornando um problema”, explica Muehlmann.

O Sistema Emater de Produção de Tilápias estabelece como meta uma produtividade média entre 10 e 12 toneladas por hectare. Para atingir esse resultado, o piscicultor adota um adensamento menor de peixes por área e pode diminuir o uso de ração balanceada estimulando, através de práticas de fertilização e manejo, a produção de fitoplâncton e zooplâncton para a alimentação dos peixes.

A alimentação representa em média 70% do custo de produção da tilápia. O uso racional deste recurso pode contribuir para a melhoria da rentabilidade e também para a diminuição dos riscos ambientais. O volume de ração que será colocado no viveiro é definido em função da biomassa (volume de peixes existente por metro cúbico de água). Esta, por sua vez, é calculada multiplicando o peso médio dos peixes (definido semanalmente através da biometria) pelo número de alevinos colocado no tanque durante o povoamento.

“Por isso, é muito importante o criador produzir o alevino juvenil. Ao invés de usar diretamente o alevino I, que pesa entre 0,3 e 0,5 gramas, ele vai colocar no viveiro um peixe maior, com 25 gramas. Neste caso, a mortalidade cai para menos de 10%. Um exemplo: o criador coloca 100 alevinos e, na hora de fornecer a alimentação, sabe que tem praticamente a mesma quantidade de animais consumindo a ração. Não há desperdício”, conta Muehlmann.

A aeração artificial é outra tecnologia indicada para melhorar o desempenho produtivo da criação e estabilizar a qualidade da água. “Recomendamos essa prática sempre que a biomassa ultrapassar 6 mil quilos por hectare. Com uma biomassa de 3 mil quilos por hectare, por medida de segurança, o recurso já deve estar disponível. A aeração vai promover uma desestratificação das colunas de água (misturar a água do fundo do viveiro com a de cima); incorporar, ainda, oxigênio da atmosfera e provocar a expulsão dos gases tóxicos, se tiver”, explica o extensionista da Emater.


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