As mulheres têm uma nova arma contra aquelas manchas no rosto ou nas mãos, que começam a aparecer depois dos 30 anos, as chamadas manchas senis, e que causam muito desconforto: o tratamento com a luz intensa pulsada.

E o novo método, que não é agressivo, é indicado especialmente para peles orientais que são mais sensíveis. Peelings químicos e até mesmo o laser podem, ao invés de tratar, causar mais manchas na pele.

“O aparelho, o Quantum, possui uma ponteira resfriada que protege a camada superficial da pele e a luz age só na camada interna”, explica a dermatologista Christiana Moron. Ao equimento também pode ser acoplada outra ponteira que acaba com ruguinhas e poros dilatados. “Essa é outra vantagem em relação ao laser, em uma única sessão podem ser feitos os dois tratamentos”, comenta a especialista.

Sem dor

De acordo com Christiana, o processo, apesar da paciente sentir um calor forte durante a aplicação, não é dolorido. Mesmo quando a luz é aplicada no rosto, o desconforto é causado pela apenas claridade forte, já que mesmo com os olhos cobertos pode ser sentida pela pessoa.

A única restrição ao tratamento é que a pele não esteja bronzeada. “A luz é aplicada em toda a área do rosto, por exemplo, e ela age só onde encontra as manchas, por isso, se a pele estiver bronzeada vai acabar reagindo onde não deve”, explica. Mesmo assim, se a pessoa quiser iniciar o tratamento e estiver com a pele bronzeada pode ser feito um clareamento prévio.

Depois da aplicação, em cima de cada mancha, se forma uma casquinha fina que cai em uma semana. O tratamento precisa ser feito com quatro ou cinco aplicações, mas esse número depende da avaliação do médico: “Mas, na primeira aplicação a cliente fica satisfeita porque já é possível ver o resultado”, garante Christiana que aplica o tratamento há um ano.

Após a aplicação, a pele fica mais sensível, e é preciso protegê-la com filtro solar fator 30 e, no caso de ir à praia, usar chapéu ou boné.

Serviço: Instituto Vita - Dra Christiana Moron, mestre em dermatologia pela USP