Olhos como nos desenhos japoneses, seios mais avantajados, bumbum
bem brasileiro. Segundo os cirurgiões plásticos
estes são os desejos da maioria dos pacientes de origem
oriental. De fato, estima-se que 15 mil pessoas, principalmente
em São Paulo e no Paraná, submetem-se a cirurgias
de ocidentalização (dobras nas pálpebras)
anualmente. Segundo as estatísticas da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica entre os anos de 1995 e 2000, houve
um aumento de 150 mil para 350 mil de pacientes atendidos.
Cirurgias
mais procuradas
De
acordo com a doutora Edith Horibe, que estuda o padrão
estético dos orientais, as cirurgias mais procuradas
são:
Pálpebras - A famosa dobrinha nas pálpebras,
conhecida popularmente como ocidentalização,
é talvez a cirurgia mais procurada pelos orientais.
A anestesia é local e leva-se um pouco mais de uma
hora para realização da intervenção.
Em uma semana o paciente está recuperado.
Nariz - Por ter o dorso do nariz achatado, os orientais
querem uma nova forma para dar mais equilíbrio ao perfil.
A correção é geralmente realizada com
implantes (silicones sólidos são os mais empregados)
dentro do nariz. A recuperação é rápida.
Como toda cirurgia haverá inchaço por três
dias e o paciente deverá ficar com esparadrapo por
duas semanas.
Mamas - Uma boa porcentagem das orientais tem hipomastia
ou mamas pouco desenvolvidas. A doutora Edith Horibe costuma
optar pela prótese de silicone (gel ou inflável).
A incisão cirúrgica é realizada geralmente
na auréola do mamilo, pois a cicatriz fica imperceptível.
A recuperação depende de cada paciente, mas
normalmente é tranqüila. As mais sensíveis
ficam internadas por 24 horas.
Bumbum - Espelhando-se no padrão brasileiro, as
orientais costumam ter o glúteo achatado.
Com as técnicas cirúrgicas é possível
aumenta-lo com prótese de silicone. O único
incômodo é que, depois da cirurgia, o paciente
terá de ficar de bruços durante a primeira semana
e só poderá sentar depois de 15 dias.
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