O produto não apresenta deslocamento e absorção como nas
próteses de silicone e aplicações de gordura
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O
metacril, substância derivada do petróleo, já
vem sendo usado há cinco anos em cirurgias reparadoras
e estéticas para correção de cicatrizes
e rugas faciais promete, sem cirurgia, acabar com as imperfeições,
delinear e até aumentar a região dos glúteos,
substituindo o implante de prótese.
É
um procedimento menos agressivo, que pode ser feito em várias
sessões, com aplicação de 20 ml em cada
glúteo por mês, até um total de 80 a 160
ml, e os resultados já aparecem na primeira sessão.
Outro benefício do procedimento é a ausência
de marcas, diz o cirurgião vascular Márcio
Dantas de Menezes, que é também o presidente da
Sociedade Brasileira de Medicina Sexual, entidade que reúne
urologistas, andrologistas e cirurgiões vasculares de
todo o país.
O
procedimento é realizado com anestesia local e não
possui contra-indicações, já que antes
de ser iniciada a aplicação a paciente é
submetida a um teste que indica se ela é ou não
alérgica ao produto, sendo o resultado imediato.
O
médico explica ainda que a substância é
biocompatível, ou seja, não causa problema de
toxidade no organismo.
A
partir do momento em que é aplicado no bumbum, o
metacril mantém o mesmo formato e permanece no mesmo
local em que foi injetado, sem os riscos de absorção
do produto pelo organismo e sem sofrer deslocamento, problema
que ocorre com bastante freqüência na prótese
de glúteos com silicone ou com a aplicação
de gordura, que desaparece em quase totalidade no espaço
de três meses, explica Dantas.
Como
também não se trata de cirurgia, o que exigiria
internação e pós-operatório com
anestesia ráqui ou peridural, o metacril não traz
risco de infecção da paciente.
A
aplicação de metacril é a primeira indicação
em pequenos e médios aumentos de glúteos, sem
provocar perda da sensibilidade a toques e carícias,
sendo o procedimento mais adequado para a correção
de defeitos congênitos ou adquiridos, como depressões
causadas por injeções de celulite, ou achatamentos,
cavidades e variações anatômicas provocadas
por falta ou diminuição de gordura em uma ou em
ambas as nádegas, afirma o especialista.
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