| Junji 
                Abe*  Um 
                estudo publicado pela Revista Veja contribuiu para desmistificar 
                a ideia generalizada de que todos os políticos chafurdam 
                num mar de lama, ávidos na defesa dos próprios interesses 
                e indiferentes às necessidades e anseios da população 
                que representam. Muitos se enquadram nesta definição 
                e, não por menos, são protagonistas dos mais nefastos 
                escândalos de corrupção. Felizmente, nem todos. O 
                chamado ranking do progresso, divulgado na edição 
                de Natal (25/12/13) da revista, me coloca como um dos mais atuantes 
                congressistas. Com uma nota de 7,6, ocupo a 13ª posição 
                entre os 513 deputados federais do Brasil e figuro como o terceiro 
                melhor colocado entre os 70 representantes do Estado de São 
                Paulo. Segundo 
                o estudo, meu desempenho nos nove eixos considerados fundamentais 
                para que o Brasil alcance o progresso  da diminuição 
                da carga tributária ao aprimoramento das relações 
                trabalhistas  apresenta uma distância de 2,4 pontos 
                em relação ao parlamentar campeão, pontuado 
                com nota 10, o também pessedista, meu amigo Onofre Santo 
                Agostini (SC). Em 
                parceria com o Necon (Núcleo de Estudos sobre o Congresso), 
                do Iesp-Uerj (Instituto de Estudos Sociais e Políticos 
                da Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o trabalho de Veja 
                resultou de uma profunda garimpagem para pinçar e esmiuçar, 
                entre centenas, as 243 proposições de maior relevância 
                no Senado e na Câmara dos Deputados. Cada uma foi classificada 
                sob os aspectos favorável e desfavorável em relação 
                aos temas predeterminados. A análise identificou as propostas 
                de ajustes na legislação brasileira, capazes de 
                contribuir para um Brasil mais moderno e competitivo. Os 
                parlamentares à margem do toma lá dá cá 
                revelaram um forte empenho em torno de causas cruciais para o 
                desenvolvimento econômico do País, numa atuação 
                tanto mais eficaz quanto maior a experiência em termos de 
                mandatos cumpridos, reconheceu Veja. Antes da aplicação 
                da metodologia do Necon, a revista adotou uma cláusula 
                de ética para expurgar da análise os congressistas 
                envolvidos em escândalos ou de reputação duvidosa. 
                Em outras palavras, foram avaliados somente aqueles considerados 
                ficha limpa. Aproveito 
                para agradecer, de coração, as mensagens de congratulações 
                vindas de centenas de pessoas dos mais variados pontos do País. 
                Aos 73 anos de idade, orgulhosamente mogiano, recebo a notícia 
                com muita humildade e reafirmo que a boa avaliação 
                só me estimula a trabalhar cada vez mais e melhor pelo 
                povo brasileiro, perseguindo a meta de atuar em perfeita sintonia 
                com a população para responder suas justas demandas 
                com competência e agilidade. |