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Dia da proteção aos animais
Dia 20 de março é o Dia da Proteção aos Animais no Japão. A data foi fixada em comemoração à abertura do jardim zoológico de Ueno, em Tóquio, no ano de 1882
 

A partir do século 17, começou a criação de animais de estimação
Fotos: Divulgação / Arquivo NB

Na era da caça o cão era imprescindível para a vida do Homem e, na era do cultivo agrícola, o cavalo e o boi. Em toda e qualquer época, o Homem e o animal sempre mantiveram um convívio.

Criar animais de estimação como cães, gatos, pássaros, peixes dourados, carpas, etc, foi uma opção que esteve em voga entre os populares e agricultores a partir do século 17, aproximadamente, quando estes passaram a gozar de uma vida relativamente tranqüila. Há também registros de que na segunda metade do século 18, animais eram expostos para apreciação pública em locais como casas de chá.

O governo Meiji dedicou esforços para reunir em museus, espécimes embalsamadas ou empalhadas de animais e amostras de plantas e, ao mesmo tempo, passou a criar exemplares vivos de animais. Dessa forma, em 1882, chegou-se à abertura do Jardim Zoológico de Ueno.

No imaginário

Temos inúmeros contos antigos que tratam de animais que, sendo salvos pelo homem, retribuem o ato com gratidão. O mais comum é o enredo em que o animal cuja vida foi salva, retorna assumindo a forma de um ser humano e se casa com a pessoa que a salvou. Temos como exemplo o conto “Tsuru no Ongaeshi” e outros. Há várias outras versões como o velhinho que repartiu o seu mochi (bolinho de pasta de arroz) com um rato e este retribuiu-lhe com um tesouro, ou a estória de um velhinho que ajudou um pardal cuja língua fora cortada, recebendo em troca uma imensa fortuna. Provavelmente tratam-se de contos transmitidos entre gerações para mostrar como os antigos viviam junto à natureza e também o espírito de ajuda mútua.

Na religião

Desde antigamente, existem no mundo inteiro religiões primitivas que cultuam animais com algum tipo de poder, veneno ou periculosidade que o ser humano não possui. Por exemplo, a cobra é associada ao lençol freático, sendo considerada a origem da boa safra e, por extensão, passou a ser uma divindade protetora da casa e da fortuna. Em frente aos santuários xintoístas no Japão há um par de komainu (animal parecido com leão), posicionado para guardar o templo dos maus espíritos, com uma feição pouco amistosa. Nos santuários Inari jinja, há imagens de raposas diante da imagem divina como sendo mensageiro divino. Há também o boneco maneki neko, o gato da fortuna, que atrai sorte para o comércio. No Brasil também temos, por exemplo, a “pata de coelho” que atrai a sorte.

Os preferidos

Atualmente no Japão existem cerca de 19 milhões de cães e gatos em 14,5 milhões de lares. Dizem que isso significa que em cada três lares, um possui algum animal de estimação. Dizem que em São Paulo há mais pet shops do que farmácias.

No Japão as residências são pouco espaçosas, o que acaba refletindo na escolha de cães de pequeno porte como chiuaua, shih tzu ou dachshund, ao invés de cães da raça akita, tosa ou outras de origem japonesa. Além de cães e gatos são também criados hamsters, passarinhos, mini-porcos, etc. Dizem que nos Estados Unidos há desde médicos psiquiatras para cães e gatos até cirurgiões para peixes tropicais e outros.

Como resultado da redução do número de filhos e o envelhecimento da população no Japão, os animais de estimação passaram a ser importantes parceiros, podendo ser considerados parte da família, principalmente pelos idosos que vivem só. Além disso, com a diminuição da confiança entre as pessoas, o papel dos animais de estimação está sendo cada vez mais importante.

No Brasil

Recentemente, vem ocorrendo uma série de misteriosos crimes contra os animais. Cerca de 60 espécimes do zoológico de São Paulo foram mortos por envenenamento, provocando a indignação do povo paulistano.


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