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5/10/2010
Tóquio decreta a era dos sensores de movimentos

Gigantes Sony e Microsoft se rendem à tecnologia e já planejam
lançamentos em jogos de alta definição


A bola e o cenário são fictícios, mas o jogador realiza os movimentos
como se estivesse praticando o esporte que aparece na tela
 

Evento teve recorde de público
(207 mil pessoas) e expositores (194)

(Fotos: Kyodo)

Esqueça as horas em cima da esteira, as aulas de Pilates ou as centenas de abdominais diários. Tudo que você precisa para entrar em forma agora são cerca de 2,5m² de área livre, um videogame de última geração e uma televisão de alta definição. Contraditório? Para a maioria, sim. Mas para quem foi ao Tokyo Game Show, realizado entre os dias 16 e 19 de setembro, essa pode ser considerada uma visão certeira para um futuro próximo. No maior evento de tecnologia do planeta, brilharam os sensores de movimentos apresentados pelas gigantes Sony (que lançou o Move, para PS3) e Microsoft (criadora do Kinect, para Xbox 360), dois dos produtos mais aguardados para os amantes de games mundo afora.

Embora os sensores de movimentos não sejam uma novidade no mercado – haja visto o sucesso do Nintendo Wii, líder de vendas, com mais de 70 milhões de unidades comercializadas desde 2005 –, é a primeira vez que o PS3 e o Xbox 360, que, juntos, estão na casa de mais de 80 milhões de pessoas, disponibilizam a tecnologia em seus títulos. Com isso, Sony e Microsoft esperam atingir um nicho de jogadores que admirava jogar por captação de movimentos, mas que não era necessariamente fã dos títulos da Nintendo, empresa que segue uma linha diferente das rivais no que se refere ao desenvolvimento de conteúdo, dando mais espaço a temas educativos do que a gráficos ultrarrealistas.

Sabendo que pode se diferenciar pelos títulos, a Microsoft promete recorrer à criatividade dos desenvolvedores japoneses em seus próximos jogos. “Os conceitos que vimos aqui no Japão são inspiradores, únicos e diferentes de qualquer coisa que tenhamos visto antes”, afirma o vice-presidente da companhia, Phil Spencer. “Por causa das exigências de mercado, no entanto, eles não podiam ousar tanto se quisessem ver seus jogos lançados. Mas estamos sugerindo um novo caminho para o sucesso. Estamos trabalhando com as mais inusitadas e selvagens ideias dos criadores japoneses”, completa o executivo, sem dar detalhes dos possíveis lançamentos.

Já a Sony, além do sensor de movimentos, aposta na exibição de imagens em três dimensões, tecnologia que promete uma imersão maior nos games. Desde o dia 21 de setembro, a empresa disponibiliza na Playstation Network, a plataforma on-line do PS3, a atualização de firmware que permite que os usuários visualizem imagens 3D em televisores de alta definição, com óculos especiais. No entanto, ainda não foram lançados títulos desenvolvidos especificamente para o novo formato. A companhia espera que o PS3 alavanque as vendas de toda a linha de produtos 3D da empresa, que inclui os televisores Bravia, as câmeras Cyber-shot e os notebooks Vaio.

Curiosamente, a líder Nintendo não montou um estande oficial no Tokyo Game Show deste ano. Mesmo com as principais rivais tentando invadir um mercado em que ela reina absoluta, a companhia japonesa preferiu não usar o evento para divulgar seus lançamentos. No entanto, sabe-se que a Nintendo vem trabalhando no desenvolvimento do DS 3D, um videogame portátil que exibe imagens tridimensionais sem a necessidade do uso de óculos especiais, algo que seria tão revolucionário como o sensor de movimentos, popularizado por ela própria em 2005.

Mercado de US$ 52,5 bilhões

Tamanha movimentação no mercado de games é justificada pelas cifras envolvidas. Segundo o relatório anual Global Entertainment and Media Outlook, realizado pela PricewaterhouseCoopers, a indústria de jogos faturou em 2009 cerca de US$ 52,5 bilhões. Além disso, a previsão do estudo é que esse número suba para US$ 86,8 bilhões em 2014, uma taxa de crescimento de 10,6% ao ano, o que lhe confere a vice-liderança no posto de setores de mídia e entretenimento que mais crescem atualmente, atrás apenas da publicidade na internet.

Agradar ao exigente consumidor de games, no entanto, não é fácil nem muito menos barato. O título Grand Theft Auto 4 (GTA 4), por exemplo, tido como o mais caro de todos os tempos, de acordo com o site Digital Battle, custou à Rockstar nada menos que US$ 100 milhões em gastos de produção e desenvolvimento.

O valor do investimento, no entanto, não pesou nos cofres da empresa escocesa. Cinco dias depois de seu lançamento, em 2008, GTA 4 já havia vendido mais do que três vezes esse valor.

 
Como funcionam o sensores de movimentos

PS Move é a aposta da Sony contra Kinect e Wii Remote

Basicamente, há dois tipos de sensores. Aquele em que o jogador utiliza um controle, cujo os movimentos são captados por um leitor próximo – caso do Wii Remote, utilizado no Nintendo Wii, e do PS Move, do PS3 –, e aquele em que apenas um sensor é instalado no ambiente e que o usuário precisa apenas se movimentar para que seus atos sejam reproduzidos na tela – versão adotada no Kinect, do Xbox 360.

O controle da Nintendo capta os movimentos através de três acelerômetros embutidos e de uma câmera infravermelho. Além disso, ele tem um sistema de vibração e um pequeno alto-falante que emite sons mais simples e próximos, como o bater de uma espada, o som de um tiro ou até raquetes de tênis. O PS Move é um pouco diferente do Wii Remote, já que o principal componente do conjunto é a PlayStation Eye, um tipo de webcam de alta qualidade.

Já o Kinect está um pouquinho à frente dos rivais. Em primeiro lugar, ele não pede o uso de controles. Há duas câmeras: uma RGB, que reconhece o rosto e exibe vídeos, e outra infravermelha, para reconhecer movimento e profundidade. Ele divide o corpo humano em 48 pontos e reconhece as principais articulações do jogador, com perfeita noção de profundidade. O Kinect é tão inteligente que, se sua sala tiver dois sofás que limitem o espaço, ele envia um sinal ao jogo para estreitar o ambiente virtual.

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