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Óculos

Antigamente, eram usadas duas lentes, ligadas por um elo e
apoiadas no nariz: guardado no templo Daitoku
 

Fotos: Divulgação / Arquivo NB

 

A imagem que muitos estrangeiros tinham dos japoneses até recentemente era, primeiramente, de pessoa de baixa estatura, olhos puxados, com dentes saltados e que usa óculos. Ultimamente, as coisas não têm sido bem assim, graças à difusão de lentes de contato e de cirurgias corretivas a laser. Estão em voga os óculos comuns ou de sol como acessórios de moda.

A história dos óculos

Pelo fato de ter possuído uma avançada técnica de fabricação de vidros, Veneza, cidade situada no norte da Itália, é tida como o local onde surgiram os primeiros óculos, no final do século 13. Entretanto, seu formato mais se assemelhava a uma lupa. Em seguida, ganhava lentes para ambos os olhos que eram seguradas por uma haste, e logo depois surgiu a versão apoiada sobre o nariz. Posteriormente, surge o aro. Inicialmente eram utilizados apenas pela nobreza e camada culta da população. Foi a partir do século 17 que se difundiram entre a população, por ganharem preço acessível. O formato atual originou-se por volta do ano 1730, após a venda do modelo com haste, pelo comerciante de óculos Edward Skarlet.

A difusão dos óculos no Japão

O mais antigo par de óculos existente no Japão encontra-se guardado no Templo Daitoku, Quioto. É feito de marfim, com as duas lentes presas por um elo e é utilizado sobre o nariz. É desconhecida a sua origem por não haver materiais comprobatórios, mas suspeita-se que tenha sido um presente do jesuíta da Companhia de Jesus, Francisco Xavier, ao Daimiô Ouchi Yoshitaka. Assim como a arma de fogo e o Cristianismo, os óculos também representavam a civilização européia da época.

Dizem que ao ver os jesuítas usando óculos, os japoneses se mostravam assustados, dizendo que “os padres têm quatro olhos”. No Período Edo, os óculos passaram a ser fabricados em Nagasaki, tendo como modelo os óculos importados da Holanda e de Portugal. Exceto nos produtos importados, as lentes eram de cristais polidos produzidos no Japão. Os aros eram fabricados a partir de metais, cascos de tartarugas ou chifres de búfalos. Em meados do século 17 haviam seis ópticas em Osaka, cidade comerciária da época, e no início do século 20 já chegavam ao número de 80 lojas.

Atualmente, o domínio de 61% do mercado dos óculos e 93,7% do mercado dos aros pertence à Província de Fukui. A província possui prestígio mundial na fabricação de lentes de plástico e aros de metal de alta qualidade.

Óculos para japoneses, que têm nariz baixo

Por volta do século 16 até o século 17 surgem os óculos com fios de seda para colocar nas orelhas. Como os japoneses possuem, por natureza, nariz baixo, os cílios tocavam nas lentes causando desconforto. Dizem que, talvez por esse motivo, tenham sido inventadas as pequenas peças de suporte para apoiar os óculos sobre o nariz.

Os preços

Antigamente, no Período Edo, seu preço era altíssimo, segundo dizem, equivalendo a aproximadamente 100 mil ienes nos valores atuais (cerca de R$ 2,9 mil). Tudo indica que não eram de grande utilidade. Atualmente encontram-se óculos com preços bem acessíveis e variados. Assim como o relógio, os óculos são apreciados nos variados formatos e cores, dos aros e das lentes, como um dos acessórios de moda.


Tecnologia: modelo da coleção Náutica pesa 2 gramas

Tecnologia

Os óculos chegaram a tal grau de sofisticação e tecnologia que, hoje, há peças que pesam 2 gramas, como é o caso da coleção Náutica, produzida pela empresa americana Marchon Eyewear, resultado de pesquisas no Japão.


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