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Gaetano Brancati Luigi - Idealizador do Marco da Paz,
Keiko Ota Deputada Federal, Masataka Ota - Vereador |
(Fonte e foto: Assessoria Deputada Ota)
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é o primeiro órgão público no mundo a receber o Marco da Paz. O monumento, idealizado por Gaetano Brancati Luigi, italiano radicado no Brasil, foi inaugurado em cerimônia nesse domingo, dia 10 de março.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), órgão onde Luigi atua como assessor da presidência, apoiou a iniciativa. O Marco da Paz, que é um portal formado por um arco branco com um sino dourado e uma pomba escultural, representa a cultura de pacificação entre os povos.
Já existem outras obras do tipo espalhadas pelo Brasil e também por outros países. Em São Paulo, o primeiro marco a ser instalado fica no Páteo do Colégio, região central da cidade. Há monumentos também na Lapa, no Jaçanã, no Tatuapé e no Parque da Juventude. Além dos bairros da capital paulista, os municípios de Bertioga e Aparecida do Norte têm Marco da Paz.
Luigi conseguiu instalar monumentos em prol da paz em vários países, como México (Hidalgo, Cidade do México e Laguna Oaxaca), Uruguai (Punta Del Este), Argentina (Mendonza), Itália (Assis) e China (Xiaolim).
No caso da obra na Assembleia Legislativa, por se tratar do primeiro Marco da Paz em um órgão público, isso é motivo de muito orgulho para o idealizador da proposta. "A Assembleia Legislativa é a casa do povo paulista. Me sinto muito honrado em poder levar a mensagem da cultura da paz para uma casa tão importante e também para diversas partes do mundo. A paz deve ser encarada como prioridade em nossas vidas.”
A deputada federal Keiko Ota foi uma das autoridades públicas presentes à cerimônia de inauguração do monumento. Segundo ela, sua participação no evento está diretamente relacionada à própria diretriz do seu mandato no Congresso Nacional. “Minha caminhada em prol da paz e pela defesa das famílias vítimas da violência já conta alguns anos, desde que perdi meu querido filho Ives Ota brutalmente assassinado aos oito anos. Agora, em Brasília, acredito que posso dar vez e voz às demandas de quem pede por justiça e almeja paz”, disse.
Para a parlamentar, a justiça como caminho para se alcançar a paz esbarra em outras questões. “O Marco da Paz, dentro de um órgão público, representa muita coisa mas, principalmente, evidencia a importância de se discutir como construir uma sociedade mais justa e mais humana. O que todos querem é ter paz para viver bem, para ver os filhos crescerem. Porém, isso só será possível quando a violência for combatida de maneira mais rigorosa”, defende. Ela faz questão de enfatizar que pedir justiça não é uma forma de vingança, mas um caminho para se alcançar a paz. “Eu perdoei publicamente o assassino do meu filho, mas a impunidade deve ser banida. Não tenho dúvida alguma de que se a lei fosse mais rigorosa, certamente a criminalidade seria menor.” |