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          |  Para combater o estresse, é necessário evitar mudanças 
              na rotina
 |  (Foto: Divulgação) Pode 
        parecer estranho, mas o estresse, considerado a doença do século, 
        é um mal que também atinge os bichos. Se o seu animalzinho 
        tem apresentado um comportamento estranho, como irritabilidade, latidos 
        compulsivos ou até mesmo automutilação, fique atento: 
        ele pode estar estressado.  Normalmente, 
        o estresse em pets ocorre quando eles são acometidos por situações 
        que desequilibram seu bem-estar. Existem muitos fatores que podem 
        desencadear o estresse em animais. Os mais comuns são confinamento 
        prolongado, introdução de outros animais no ambiente, mudança 
        de domicílio, odores estranhos, ausência dos donos por longos 
        períodos de tempo ou mesmo sua morte, barulho excessivo, grandes 
        períodos de jejum, doenças, viagens, entre outras, 
        afirma a veterinária da Vetnil, Sílvia Duarte. Mudanças 
        de clima, alimentação e o falecimento de outros animais 
        de seu convívio também podem ocasionar o estresse nos bichos. 
         Sintomas 
        e prevenção  Os sintomas 
        dessa doença vão depender da espécie do animal e 
        do grau de domesticidade. Normalmente, o animal pára de comer, 
        pode tornar-se agressivo ou deprimido, explica o especialista do 
        Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.  Sinais de estresse 
        podem variar desde as manifestações mais sutis até 
        as mais declaradas. Cães e gatos, ao se sentirem estressados, 
        tendem a desenvolver distúrbios comportamentais, como por exemplo: 
        tornar-se agressivos, adquirir hábitos destrutivos, como morder 
        ou arranhar móveis, urinar fora do local de costume, ou podem também 
        desenvolver comportamentos compulsivos, como latir ou lamber-se incessantemente. 
        Também é possível que os animais apresentem apatia, 
        perda de apetite, vômitos e diarréias, observa Sílvia. 
         A melhor forma 
        de prevenir o estresse em seu bichinho é conhecer suas necessidades 
        biológicas e comportamentais e evitar ao máximo as mudanças 
        bruscas na rotina do animal. Muitas vezes, avaliamos o comportamento 
        dos animais pela nossa ótica e não entendemos o real motivo 
        de determinados comportamentos que são normais da espécie, 
        ressalta Marcelo.  Isso significa 
        que, para evitar o estresse, é preciso atenção por 
        parte do dono. A prevenção do estresse se dá 
        ao melhorar o manejo dos animais, oferecer carinho e atenção, 
        fazer um período de adaptação ao inserir outro animal 
        no ambiente, oferecer conforto, água e alimentação 
        adequadamente, promover a socialização com outros animais, 
        entre outros, indica Sílvia. Tratamento 
          O primeiro 
        passo para o tratamento é identificar o agente causador do estresse. 
        Essa análise deve ser realizada por um médico veterinário, 
        que irá considerar a espécie e as características 
        do animal e recomendar o tratamento mais adequado. Estimular o bicho com 
        atividades divertidas também ajuda no combate ao estresse. Exercícios 
        físicos, brincadeiras que estimulem o cão ou o gato a gastar 
        energia, estabelecer uma rotina de alimentação e passeios, 
        adestrar o animal com um não firme quando estiver fazendo coisas 
        erradas, etc., fazem parte do tratamento, informa Sílvia. 
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