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Cachorro Bem-Educado
Como fazer para que o animal compreenda os limites da
casa e “respeite” as regras do lar?

(Fotos: Divulgação)

Muitas pessoas gostam de animais, porém têm medo de levá-los para casa com receio de que eles estraguem tudo por onde passarem. Os inconvenientes de se ter em casa um cãozinho podem ser inúmeros, se não forem levados em consideração os cuidados de um processo de aprendizado. Isso mesmo, quando se adquire um filhote, o ideal é, gradativa e pacientemente, ensiná-lo o que é certo e o que não é, para fixar na mente do animal uma rotina correta de hábitos que vão desde a higiene ao comportamento do bichinho.

De acordo com o veterinário especializado em cães, Dalton Alexandre Ishikawa, o processo educativo inicia-se desde o nascimento, no caso de animais domésticos. “O que acontece é que, muitas vezes, as pessoas têm dó do animal. Então, o filhote, que, por exemplo, estava acostumado a viver em um espaço de 3 ou 4 m2, de uma hora para outra se vê completamente solto na casa ou no apartamento. Isso faz com que ele perca a noção do espaço”, explica. Segundo o veterinário, o animal precisa ter um “porto” dentro do ambiente caseiro, um lugar que lhe ofereça segurança e proteção. “Se o dono interagir com o animal apenas na cozinha, ou na área de serviço, por exemplo, ele vai ter aquele lugar como um porto seguro e vai se adaptar naquele espaço”, ensina Ishikawa.

“Educar” o cão é uma tarefa fácil, difícil é conciliá-la com a família, principalmente com aquelas que possuem crianças pequenas. A falta de organização na convivência com o animal não o ajuda a estabelecer uma rotina diária de hábitos tanto alimentares quanto higiênicos. “Muitas vezes deixam o cachorro solto pela casa quando ele ainda não memorizou qual espaço é seu e qual não é. Portanto, em algum momento ele pode estar, por exemplo, do outro lado da casa e sentir vontade de urinar. Por não se lembrar como voltar rapidamente, ele vai urinar exatamente onde está, seja no quarto, seja na sala”, diz o veterinário.

Dicas para facilitar o aprendizado

Demonstre claramente que você é o líder da “família-matilha”.

• O processo educativo inicia-se desde a chegada ao novo lar.

• Todos os membros da “família-matilha” devem apresentar a mesma conduta.

• Utilize o bom senso durante todo o processo educativo.

• Adapte-se ao modo de vida dele.

• Compreenda o significado de seus comportamentos.

• Ensine-o quando ele se demonstrar receptivo.

• Motive-o ao máximo durante o aprendizado.

• Recompense-o sempre que ele apresentar um comportamento desejado.

• Repreenda-o sempre que ele apresentar um comportamento inadequado.

Fonte: Dr. Dalton Ishikawa

Educação X Punição

Quando estiver bem claro para o filhote qual é o seu espaço, gradativamente, alguns lugares da casa podem ser liberados. “É preciso paciência e dedicação por parte do dono. Quanto mais o filhote puder ser acompanhado nesse período, melhor será”, pondera Ishikawa.

Entretanto, o uso de métodos punitivos, como bater ou esfregar o focinho do animal na urina ou nas fezes cada vez que ele fizer suas necessidades em lugar inadequado, é extremamente desaconselhável. Essa atitude traumatiza o animal, em vez de ensiná-lo. “O ideal é o dono vigiar o filhote discretamente, para ver se ele está fazendo tudo certinho. Quando isso acontecer, o animal deve ser agradado e elogiado calorosamente logo após o ato. A urina e as fezes do cãozinho não devem ser limpos na p r e s e n ç a dele, nem é recomendável que o dono ‘distribua’ banheiros pela casa, com o objetivo de não sujar nada. Isso vai apenas confundi- lo”, instrui o veterinário.

“Se, depois de liberada uma área maior para o animal, ele sofrer uma ‘recaída’, ou seja, voltar a errar o lugar da eliminação de necessidades, o dono deve retomar os cuidados iniciais, delimitando novamente um espaço menor para o filhote”, previne Ishikawa.

É importante ressaltar, no entanto, que o comportamento agressivo por parte do dono, com o uso de punições físicas ao filhote, pode ter conseqüências severas. “O animal, punido pode comer as próprias fezes para ‘esconder a prova do crime’ e, assim, não apanhar do dono, por exemplo. Esse hábito é nocivo porque, uma vez adquirido, é difícil de curar”, destaca o veterinário.


Serviços: Dr. Dalton Ishikawa
www.pediatriacanina.com.br
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