Fonte: Bunkyo/SP
www.bunkyo.org.br
8 de
novembro, a partir das 19h, realiza-se a 49ª edição
do Prêmio Kiyoshi Yamamoto, láurea que presta reconhecimento
às contribuições para melhoria do setor agrícola.
Batizado com o nome do fundador e primeiro presidente do Bunkyo,
o Prêmio foi instituído em 1965, pela Abeta - Associação
Brasileira de Estudos Técnicos da Agricultura.
Na edição
de 2019 serão homenageadas quatro pessoas, escolhidas após
indicação das entidades representativas da comunidade
nipo-brasileira. Os homenageados com o Prêmio Kiyoshi Yamamoto
são: Elliot Watanabe Kitajima, Tamio Sekita, Masatoshi Otani
e Walter Toshio Saito.
A seguir,
acompanhe o breve currículo dos homenageados.
Elliot
Watanabe Kitajima, natural de Registro, ingressou no curso de Agronomia
da Esalg - USP em 1955, em primeiro lugar e graduou-se também
em primeiro lugar (1958). Ingressou no IAC (Instituto Agronômico
de Campinas), na seção de Virologia.
Atualmente,
aos 84 anos idade, Kitajima ainda continua ativo em suas pesquisas.
Durante sua permanência no IAC descreveu importantes vírus
de plantas, tais como tristeza dos citros, tospovirus - agente do
vira-cabeça, vírus de hortaliças e fitoplasmas.
Em sua pesquisa sobre vírus transmitidos por ácaros
reuniu grupos de pesquisadores de diferentes especialidades do Brasil
e do exterior.
Tamio
Sekita, natural de Cornélio Procópio (PR), mudou-se
para a região do Alto Paranaíba, no município
de São Gotardo (MG), em 1973. Dois anos depois fez parte
da primeira turma do projeto de assentamento do Programa de Assentamento
Dirigido do Alto Paranaíba (Padap), em São Gotardo.
Empreendedor
nato, Sekita tem atuado como defensor do cooperativismo, qualidade
que tem utilizado para criar e fortalecer instituições
tais como Sindicato dos Produtores Rurais de São Gotardo
(presidente em segundo mandato), Sagagel - Armazens Gerais. Também
é sócio-proprietário do Grupo Minas Agronegócios,
Alho Forte, Grupo Cultivares e Sekita Agronegócios.
Masatoshi
Otani, natural da província de Aichi, emigrou ao Brasil em
1960 acompanhado da família. Adquiriu terras em São
Miguel Arcanjo, na Colônia Pinhal, onde começou o cultivo
de tomates, passando a produzir uva Itália e mexerica ponkan.
Em 1983 mudou-se para o Rio Grande do Norte, no município
de Ipanguaçu, dedicando-se ao cultivo de lavouras cítricas.
Em 1993, em Aracati (CE) passou a plantar melão e manga e,
em 1997 transferiu-se para Baraúna (CE) para cultivar melões
nobres e melancias sem sementes.
Em 1998
criou o Grupo Real com quatro japoneses e hoje mantém negócios
com a Inglaterra, Holanda, Itália, Dinamarca e Alemanha.
Walter
Toshio Saito, natural de Boa Terra (PR), em 1990 mudou-se para o
Japão para trabalhar como dekassegui. Empreendedor nato,
Saito montou diversas empresas, entre elas, um escritório
de agenciamento de trabalhadores brasileiros e a escola TS Gakuen.
Em 2008,
com a crise global, decidiu apostar na produção de
legumes e verduras na província de Saitama, na região
metropolitana de Tóquio. Aplicando conhecimentos acumulados
juntamente com seus colaboradores, iniciou o plantio num terreno
de 5 mil m2. Dez anos depois, a empresa cultiva 40 hectares e se
tornou a maior produtora de cebolinha do Japão. Atualmente
é conhecido no país como o "rei da cebolinha".
Serviço:
Cerimônia de outorga do 49º Prêmio Kiyoshi Yamamoto
Dia/hora: 8 de novembro, a partir das 19h.
Local: Salão Nobre do Bunkyo, Rua São Joaquim,
381 - 2º andar - Liberdade - SP/SP
Taxa de adesão: R$ 100,00 por pessoa
Confirmação de presença: até 1º
de novembro / e-mail: evento@bunkyo.org.br
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