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             (Fonte 
              e imagem: Fundação Japão) 
            A Fundação 
              Japão promove, a partir de 13 de março, a exposição 
              Hina Ningyo: purificação, proteção e 
              arte. Realizada em sua biblioteca, a mostra ficará aberta 
              ao público até o dia 28 de abril, com entrada gratuita. 
            No mês 
              de março, além de comemorarmos o Dia Internacional 
              da Mulher, também no Japão é comemorado o Hinamatsuri, 
              ou Dia das Meninas, celebrado sempre no dia 3. 
            Para 
              comemorar a data, serão expostos diversos modelos de hina 
              ningyo, bonecas feitas a partir de origami, washi-e e oshi-e, além 
              das tradicionais, de porcelana. 
            Hinamatsuri 
            Acredita-se 
              que o Hinamatsuri tem origem em um antigo ritual chinês, introduzido 
              no Japão durante o período Heian (794-1185), e desde 
              o período Edo (1603-1868), é celebrado oficialmente 
              no dia 3 de março como o Hinamatsuri (Festival das Bonecas 
              ou Dia das Meninas), data em que são ofertadas orações 
              por uma vida feliz e saudável para as meninas da família. 
            No início, 
              num ritual de purificação, as pessoas costumavam esfregar 
              em seus corpos o hitogata, figuras humanas estilizadas, geralmente 
              feitas de papel, para as quais se acreditava que eram transferidos 
              seus pecados e impurezas. Essas figuras eram depois colocadas num 
              rio, para que flutuassem em direção ao mar. Acredita-se 
              que o hitogata deu origem aos hina ningyos, e o ritual de purificação 
              continua vivo nos dias de hoje, celebrados em diversas regiões 
              do Japão. 
            Mais 
              tarde, as celebrações incorporaram a exposição 
              do dairibina, casal imperial, e alguns poucos acessórios. 
              Pouco a pouco, passaram a ser produzidas bonecas e acessórios 
              decorativos cada vez mais sofisticados e diversificados, incluindo 
              ningyos serviçais, comidas típicas e diferentes acessórios 
              decorativos. A exposição ocorria em grandes altares, 
              com vários degraus, chamados hinadan. 
            Hoje, 
              o Hinamatsuri é uma celebração colorida e esteticamente 
              bem elaborada, geralmente composta de modelos mais compactos. Os 
              altares suntuosos são geralmente vistos em museus, templos 
              ou nas escolas. Um aspecto, no entanto, segue vivo até hoje: 
              o desejo de assegurar às meninas saúde e felicidade. 
            A 
              cultura dos ningyos  
            No Japão, 
              desde a antiguidade, os ningyos fazem parte da vida cotidiana. Eles 
              representam não apenas um item de entretenimento e decoração, 
              mas principalmente um artefato encantado, de veneração. 
              Embora os ningyos tenham constantemente mudado sua forma ao longo 
              das eras, o amor dos japoneses por eles continua intacto. 
            Os ningyos 
              não são somente importantes como verdadeiras formas 
              de arte, mas, sobretudo, como uma inestimável fonte de informação 
              sobre costumes e tradições japonesas. Eles refletem 
              as aspirações do povo japonês; ilustram eventos 
              históricos e folclóricos, práticas e crenças; 
              possuem distintos e variados atributos regionais; e representam 
              tanto a vida cotidiana da nobreza como da população. 
            Serviço: 
              Hina 
              Ningyo: purificação, proteção e arte 
            Quando: 
              de 13 de março a 28 de abril de 2018 
            Onde: 
              Biblioteca da Fundação Japão em São 
              Paulo (Av. Paulista, 52 - 3º andar - Bela Vista - São 
              Paulo/SP) 
            Horário 
              para visitação: 
                Terça à sexta, das 10h30 às 19h30 
               Sábados, das 9h às 17h 
            A 
              entrada é gratuita 
            Mais 
              informações: (11) 3141-0110 ou biblioteca@fjsp.org.br 
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