(Imagem:
Paola Vianna)
Vitoru Kinjo
é um cantor, compositor, artista plástico e pesquisador
nipo-brasileiro que traz na natureza rural-urbana de suas canções,
a emoção e o espírito de um tropicalismo asiático-brasileiro,
cheio de vida e poesia, são dias de sol para levantar.
O disco de estreia
do cantor, KINJO, apresenta nove canções autorais,
vindas de um processo criativo entre a música brasileira,
os cantos ancestrais, o regional e o global, o rural e o urbano,
e faz parte de uma pesquisa artística e sócio-antropológica
realizada ao longo dos últimos 15 anos.
Trata-se do
boi nipo-maranhense em São Paulo, folk com sotaque brasileiro,
jongo pop, ciranda afro-asiática, ijexá, choro, baião
e rock. É, então, música que viaja e se mistura,
que ressignifica corpos, vozes e identidades, chamada pelo cantor
de "regional diaspórico". Um encontro da música
popular brasileira com o Oriente e o mundo.
"KINJO
é movido por uma utopia musical e sócio-pessoal na
busca de um bem viver comum. Ele parte da imaginação
sobre nossas raízes, sempre transculturais, mas ligadas ao
presente e ao passado do mundo e da terra, para uma música
que seja ao mesmo tempo antropofagicamente ancestral e contemporânea.
Somos todos irmãos, há dez mil anos atrás",
aponta Vitoru.
O disco KINJO
chega nas plataformas de streaming e compra de música digital,
no dia 09 de junho. Sua versão física será
lançada na semana seguinte.
Concebido na
SAMAUMA Residência Artística Rural, em meio à
Mata Atlântica, e gravado em parceria com o selo Matraca Records/YB
Music e o Estúdio Lebuá, em São Paulo, KINJO
tem produção musical de Ivan Banho e Ivan Gomes, e
direção artística do próprio Vitoru.
O álbum
foi pré-lançado no Japão, no final de 2016,
no VI Worldwide Uchinanchu Festival, em Okinawa, com o show "Vitoru
Kinjo e o Regional Diaspórico".
KINJO conta
com a sonoridade dos músicos Fernando Sagawa (sopros), Guilherme
Kafe (violões), Ivan Banho (percussões), Ivan Gomes
(baixos) e Moita Mattos (guitarras), além dos artistas convidados
Eduardo Colombo (voz), Pedro Prado (bateria), Marina Beraldo (flauta
e coro), Marco Rochael (clarone), Andre Fajersztajn (clarinete),
Robin Gentien (guitarra), Tiago Viudes Barboza (voz poema e coro),
Aline Fernandes (coro), Ana Flor de Carvalho (coro), Ariel Coelho
(percussões) e participação especial da cantora
moçambicana Lenna Bahule. A mixagem e masterização
são de Leonardo Nakabayashi (Shina), do Estúdio Banzai.
Vitoru participará
do 20º Festival do Japão, dia 07 de julho, e do 39º
Tanabata Matsuri, dia 16/07, no bairro da Liberdade, em São
Paulo. Em 22 de julho, estará no Teatro da Rotina, na versão
quarteto da banda.
Celebrando a
diversidade musical característica do universo transcultural
de Vitoru, os shows performam o repertório do disco Kinjo,
canções da música brasileira como "O Rouxinol",
de Gilberto Gil e Jorge Mautner, e "Disseram que eu Voltei
Americanizada", consagrada na voz de Carmen Miranda.

Biografia
Nascido em São
Paulo numa família nipo-brasileira, Vitoru Kinjo começou
cantando música japonesa na infância. Iniciado no piano
aos sete anos, foi influenciado pela música brasileira, norte-americana
e europeia da vitrola de seu pai e pelo universo pop da década
de 90. Na juventude, estudou violão, piano e canto, compôs
suas primeiras canções, morou fora e apresentou-se
em festivais e encontros culturais. Bacharel em Ciências Sociais
pela PUC-SP e em Economia pela USP, é mestre em Sociologia
e doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP, onde defendeu a
tese Cantos da Memória Diaspórica.
Sua pesquisa,
entre as Artes Performativas e as Ciências Sociais, resultou
em diversos trabalhos que reúnem música, dança,
teatro e artes visuais, como as performances NOMES, Spiro e Serenata
(em que participou como artista convidado do Biloura Collective/Itália)
e na fundação da SAMAUMA Residência Artística
Rural, criada em 2015, no alto da Serra do Mar, município
de Mogi das Cruzes.
O regional diaspórico
nasce no encontro dessa longa pesquisa de Vitoru com os produtores
Ivan Banho e Ivan Gomes. Com esse trabalho, Vitoru apresentou-se
em diversos centros culturais do Brasil e do exterior. A faixa Casas
Asas teve seu pré-lançamento em Paraty pela
programação do SESC na FLIP 2016 e, em outubro do
mesmo ano, o cantor viajou ao Japão para o pré-lançamento
do disco no VI Worldwide Uchinanchu Festival (Okinawa/Japão).
O lançamento virtual está previsto para o dia 09 de
junho de 2017.
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