O
uso de ideogramas em mangá
Para
os japoneses, a história em quadrinhos (mangá)
não é um entretenimento voltado apenas para
o público infanto-juvenil; trata-se de uma atividade
que abrange um público vasto: de crianças
a adultos. Geralmente, os mangá são classificados
de acordo com o seu público alvo e, dependendo
do sexo e da faixa etária, o uso de ideogramas
é diferenciado.
Para
todos os públicos
Os mangá para os meninos são chamados de
shônen manga (mangá de menino, garoto) e
os que têm como público-alvo as meninas são
os shôjo manga (mangá de menina, garota).
Eles apresentam todos os ideogramas com o furigana (leitura
em hiragana), independentemente do nível de dificuldade.
Já naqueles destinados ao público adulto,
a leitura é colocada apenas nos ideogramas menos
comuns, como em nome de pessoas ou lugares. No entanto,
esse recurso é, geralmente, utilizado só
na primeira vez que o kanji aparece na obra, não
sendo empregado nas demais vezes trata-se de algo
bastante interessante do ponto de vista da aprendizagem.
Utilização
Uma característica curiosa do uso de ideogramas
nos mangá é a forma como alguns deles são
utilizados. Por exemplo, escreve-se
(gakkô = escola), mas o ideograma vem acompanhado
do furigana
(koko = aqui). Esse recurso é utilizado para trazer
o leitor para o momento do discurso, ou faz alusão
à forma oral: lê-se koko, mas, devido ao
contexto, pode-se identificar que o aqui se
trata da escola.
Os
mangá, principalmente os que trazem o furigana,
podem ser um agradável instrumento para a aprendizagem
de ideogramas.
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