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HISTÓRIA DA ESCRITA JAPONESA
Matéria publicada no Zashi edição 8 - Abril de 2008

LEITURA DE IDEOGRAMAS 3
Jukugo Yutô

As palavras compostas por mais de um ideograma (jukugo) são lidas de acordo com as possíveis combinações entre as leituras chinesa (on‘yomi) e japonesa (kun‘yomi) de cada caractere. A leitura jûbako ( ), apresentada na última edição, ocorre quando a leitura do primeiro ideograma é chinesa; e a do segundo, japonesa. Neste artigo, será abordada uma outra maneira de ler os compostos de ideogramas: a leitura yutô (yutô-yomi).

Seqüências

A leitura yutô, conhecida como yutôyomi ( ) consiste na seqüência kun-on. Os ideogramas que compõem a própria palavra yutô ( = recipiente de madeira para armazenar água quente) servem de exemplo para essa forma de leitura. A leitura yu do ideograma (água quente) é japonesa (kun´yomi), enquanto a leitura tô do ideograma (alguidar de madeira) é chinesa (on’yomi). Assim sendo, percebe-se que o yutôyomi corresponde à forma invertida da leitura jûbako (on + kun).

São exemplos de palavras que possuem a leitura yutô: (te-hon = modelo, bom exemplo), (ni-motsu = bagagem), (furu-hon = livro usado), (naga-nen = período longo) e (yû-han = jantar).

De acordo com o pesquisador Toshio Takashima, o registro mais antigo desse tipo de leitura é encontrado nos poemas clássicos japoneses Man’yôshû, nos quais há a presença do vocábulo (te-shi = mestre de caligrafia).


Colaboradores: Ayako Akamine e Eric Yamagute Pereira
Coordenação: Profª. Leiko Matsubara Morales
Centro de Línguas (FFLCH/USP) – Centro Interdepartamental de Línguas – Cursos de Japonês Instrumental
Direção: Profª. Drª. Rosane de Sá Amado
E-mail: japones.cl.fflch.usp@gmail.com

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