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Arquivo NippoBrasil - Edição 304 - 13 a 19 de abril de 2005
 
Em busca do conhecimento...
O ser humano acabou se tornando demasiadamente calculista, premeditando vantagens e desvantagens que possam ter

“...nossa iniciativa é como a pedrinha que forma os círculos...”
 

(Fotos: Cristina Izumi Sagara)

O zen também pode ser interpretado como “zazen” – meditar, em que o “za” significa sentar-se, e o “zen” significa estar sereno, que em outras palavras poderia ser explicado como “deixar baixar o sangue que subiu à cabeça”, ou seja, acalmar-se. Nos tempos de hoje, o ser humano acabou se tornando demasiadamente calculista, medindo palavras ou mesmo sentimentos, premeditando vantagens e desvantagens que possam ter com suas palavras ou ações. Desta forma, as pessoas acabam por deixar de falar o que realmente pensam ou sentem apenas por temerem ser ridicularizadas. A questão não é obter vantagem ou desvantagem, ganho ou prejuízo... a questão fundamental é percebermos o que realmente é importante em cada momento e em cada situação de nossas vidas... como fazer de cada momento algo realmente verdadeiro. Estar sempre receptivo para aprender e “desapegadamente” buscar a essência e a verdade em todas as coisas... isto é viver zen.

Uma simples nota de 10 reais... quando se está em situação estável, a quantia pode até ser considerada irrisória, mas, ao passar por uma situação difícil, cheia de dívidas por exemplo, um saldo positivo de 10 reais seria profundamente gratificante. Em qualquer situação, o importante é como encaramos os fatos em cada momento e como reagimos a estes. Pensar positiva ou negativamente, sentir-se nas alturas ou no fundo do poço é simplesmente uma questão de conduta de cada um de nós. Não fugir, não se iludir... deixar fluir o “eu” mais verdadeiro, sem máscaras ou armaduras.

O ato de aprender não se resume a ouvir, ler ou decorar uma teoria ou um ensinamento. O aprendizado depende de colocar em prática a teoria ou o ensinamento repetidas vezes, até que se torne algo que faça parte de nós. Trilhar o caminho do aprendizado requer disciplina e treino para podermos dizer que realmente aprendemos algo.

Cada ser é ímpar... assim como nós não podemos ser o vizinho, uma banana não pode ser uma papaia... cada um de nós é único e insubstituível com necessidades e prioridades distintas. Quando você quer ir ao banheiro, alguém pode ir em seu lugar? Existem coisas que somente nós podemos fazer por nós mesmos... apenas precisamos despertar para este fato.


Mente e coração flexíveis... (II)

Numa família ou em qualquer grupo de pessoas, é importante termos consciência da necessidade de saber ceder. Em qualquer relacionamento entre pessoas, tentar mudar a maneira de o outro pensar e agir é praticamente impossível e, por esta razão, muitas vezes se faz necessário que a atitude de mudar ou se adaptar seja uma iniciativa de cada um de nós. Não significa que nos anulamos ou deixamos de ser nós mesmos, mas sim que praticamos o simples ato de ceder... um simples ato de compaixão para com o outro. Ao “colecionar inúmeras primaveras”... as pessoas tendem a se tornar ranzinzas, intolerantes e “cabeças-duras”. Para evitarmos tal comportamento, mesmo que muitas vezes inconscientemente, precisamos sempre nos policiar e nos disciplinar para manter nossa mente e coração sempre flexíveis, estando sempre alertas e abertos para ouvir o outro antes de se impor e sendo flexível para admitir os próprios erros e as virtudes alheias.

Há um ditado antigo que diz: “Não ria dos erros das crianças... a infância é um caminho pelo qual você também já passou... Não ria ou destrate os idosos.... a velhice é um caminho pelo qual você também passará um dia...”. As crianças aprendem a ser adultas espelhando-se nos adultos que as rodeiam. Pais... lembrem-se que seus filhos estarão aprendendo com vocês mesmos a maneira de tratá-los quando vocês se tornarem mais velhos... sejam pacientes e tratem bem os idosos à sua volta, assim vocês estarão ensinando a elas valores de grande importância, como respeito e compaixão. Ensinar a preciosidade da vida de todo e qualquer ser é ensinar a respeitar a dádiva da vida.

Ao oferecer uma única flor ou um singelo incenso, ou mesmo uma simples reverência a nossos antepassados... ao agradecer pelo alimento que nos sustenta a vida, ao demonstrar respeito pelo próximo ou mesmo pela Natureza... inconscientemente, ensinamos às crianças e aos jovens sobre tradição, cultura e valores de uma forma não-verbal... lembremos que muitos legados são transmitidos por simples ações de nosso dia-a-dia, sendo que cada ato nosso é uma pequena muda que plantamos na vida de nossos filhos que se enraizará forte e profundamente. A forma como vivemos e nossa prática do dia-a-dia devem falar por si só...

O ser humano vem ao mundo abençoado pela dádiva da vida e, por este privilégio, nós temos a importante missão de aprender a compartilhar e a praticar a compaixão. Ou seja, temos a missão de construir um ambiente repleto de equilíbrio, paz e harmonia com todos os seres que nos rodeiam.

 
 

Para refletir

Se não fizermos algo agora...
quando o faremos?
Se nós mesmos não dermos o primeiro passo...
quem o fará?
O momento é o agora...
O primeiro passo cabe a mim...
O tempo não nos espera... e as pessoas se vão.

Se “eu” deixo de ser “eu” mesmo...
Quem o será por mim?

As pedras que resistem à forte correnteza do rio
são arredondadas e sem arestas...
As pessoas que resistem às ondas revoltas do cotidiano
são portadoras de espírito lapidado e sem arestas...

Um único e inigualável eu...
Uma única e preciosa vida...
Viver plena e intensamente é fazer valer a pena a vida que nos foi dada.

 


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