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Kingyo
Fotos: Divulgação / Arquivo NB

Ultimamente tem feito muito calor. Os antigos, por não disporem de ventiladores, muito menos de aparelhos de ar-condicionado, procuravam amenizar o calor colocando cortinas nas janelas para obstruir os raios solares, apreciando os sons de fuurin (sinos que soam ao vento) ou criando kingyo (“peixes dourados”, na verdade, vermelhos) para vê-los nadar, o que lhes transmitia sensação de frescor.

EM QUE ÉPOCA KINGYO CHEGOU AO JAPÃO?
Diz-se que neste ano se completa 500 anos desde a introdução do kingyo no Japão. A espécie foi trazida da China para Osaka em 1502, período Muromachi. Entretanto, inicialmente, não foi muito difundida. Depois, no século 17, período Edo, passou a ser muito procurado como animal de estimação entre os nobres, samurais e comerciantes mais prósperos. Dizem que na época era moda ter um desses peixinhos vermelhos em um aquário de vidro chamado de kingyodama (bola de kingyo) e colocá-lo suspenso no teto ou sobre a escrivaninha, para apreciar o seu nado a fim de descansar a mente.

Também com a jardinagem que entrou em voga no Período Edo, devem ter criado tartarugas e peixes em aquários ou cântaros em que cultivavam plantas aquáticas ornamentais. Até 1950, fazia parte da paisagem de verão a figura dos vendedores de kingyo, que transitavam pelas ruas carregando tinas com peixes e aquários para comercialização.

A ORIGEM DE KINGYO
O mais antigo registro sobre a espécie de kingyo originária da China data do século 3. Entretanto, segundo consta, somente no século 12 a espécie passou a ser criada em cativeiro. A espécie é tida como resultado de uma repentina transformação sofrida por uma espécie da família do carássio (um tipo de carpa, peixe de água doce). A cor preta do carássio desapareceu por insuficiência de pigmentação, dando origem a carássios de cor vermelha ou amarela, sendo cruzado com wakin (kingyo japonês), de onde surgiram as inúmeras variedades. Possuem diferenças nas nadadeiras superiores e inferiores. As principais cores que compõem o colorido são o vermelho e o branco, que formam desenhos pelo seu corpo. Há também as variedades em preto e branco. O tamanho varia desde os menores, com cerca de 3 cm, até os criados em tanques que chegam a 30 ou 50 cm. Há registros que foram utilizados como alimento.

QUANTO CUSTA
Atualmente, dizem que há 40 diferentes espécies de kingyo no Japão. Os preços variam de 100 ienes, da variedade mais popular, até 500 mil ienes, os ranchu, que são considerados os reis da espécie e que possuem a cabeça avolumada. Esses, são considerados como um patrimônio.

SIGNIFICADO DO NOME KINGYO
No idioma chinês esta espécie de peixe é chamada de chin’yui, que é homófono à palavra que significa acúmulo de riqueza. Da sua forma escrita, quando lida conforme a maneira japonesa, surgiu o nome kingyo.

 

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