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Sharaku

Fotos: Divulgação / Arquivo NB

QUEM FOI SHARAKU ?


A atriz Segawa Tomisaburo II vive a personagem Yadorigi, esposa de Ogishi Kurando

Na era Edo, entre os anos 1794 e 1795, tal qual um cometa, surgiu um artista de ukiyoe chamado Toshusai Sharaku, que produziu em dez meses 28 obras magníficas de ukiyoe , principalmente yakushae e Sumooe (utilizam técnica de xilogravura que reproduz a vida social de Edo, sendo que yakushae reproduz os atores de kabuki em palco ou fora dele e sumooe reproduz lutadores de sumo), impressas em mica, desaparecendo em seguida, repentinamente. A busca por esta personalidade misteriosa ainda hoje continua sem resultados concretos. Dizem que pode ser um ator do teatro Nô exclusivo de Hachisuka, administrador do feudo de Tokushima.

ESTILO DE SHARAKU

Pelo fato de Sharaku reproduzir a figura de atores com extremo realismo, fugindo do tradicional estilo que embeleza os atores e reproduzindo com firmeza todos os detalhes desde a feiura da aparência e os sinais de velhice que marcam seus rostos até as distorções psicológicas oriundas dos seus papéis, dizem que seria possível que as obras fossem de alguém que conhecesse a fundo a profissão de ator. Em especial, a deformação vista em Ookubiê (reprodução de figura humana, da cintura para cima) tem algo que lembra obras modernas. Imagina-se que as obras que reproduzem os atores devem ter sido polêmicas por terem sido por demais chocantes, havendo até um livro que diz: “a intenção de desenhar com extrema fidelidade acabou resultando naquelas obras”. Um fato também único foi o lançamento de 28 quadros em 10 meses. Ele desapareceu mas sua técnica de deformação está sendo seguida por artistas que vieram depois.

O QUE É UKIYOE

Ukiyoe trata-se de xilogravuras que satisfizeram a sensibilidade de beleza do povo na segunda metade do século 17. Ukiyo significa “este mundo”, e representava a cultura dos habitantes de Edo, retratando o modo de vida do povo da época, principalmente em torno de kabuki (teatro) e yuuri (zona de meretrício), considerados como dois grandes “maus locais” e ignorados pelos nobres e samurais. Havia a vantagem do preço acessível que permitia a qualquer pessoa possuir uma xilogravura impressa, o que não seria possível com quadros. Inicialmente eram impressos em preto mas gradativamente tornaram-se coloridos, e no meado do século 18 passaram a ser cada vez mais vistosos com aprimoramento de técnicas e cores.

KABUKI E YUURI

Estes dois grandes “maus locais” constituiam, dentro da delimitação da sociedade da era feudal, um mundo de igualdade onde temporariamente esqueciam-se das hierarquias. A cidade de Edo era uma cidade de samurais e a falta de mulheres era um problema constante. Dizem que, por este motivo, havia cerca de 3 mil prostitutas em Yoshiwara, admitidas oficialmente pelo governo feudal de Tokugawa. Nas apresentações do teatro popular Kabuki também continham críticas ao governo feudal em níveis que não infringissem a lei.


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