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Arquivo NippoBrasil - Edição 589 - 3 a 8 de março de 2011

Acupuntura: agulhas do bem-estar
Técnica é praticada há milhares de anos pelos chineses e se
consolida como uma alternativa para fugir dos tratamentos convencionais
 

Kazumi Yano realiza sessão de acupuntura: oftalmologista aposentada afirma que prática melhorou sua doença

Agulhas da terapia são aplicadas em pontos estratégicos do corpo

(Márcio dos Anjos/NB)

Kazumi Yano sentia dificuldades em enxergar. As imagens eram turvas, embaçadas, como define a oftalmologista aposentada. Dois anos atrás, procurou tratamento na medicina tradicional mas não melhorou. “Recebi um corticoide endovenoso (medicamento destinado a restabelecer o equilíbrio do organismo, aplicado sob a forma de injeção), que me deu mais tontura e dor do que cura”, diz. Há pouco menos de um ano optou pela acupuntura. “De lá para cá, minha visão tem melhorado muito”, afirma ela.

Este fato demonstra que a prática milenar chinesa pode ser uma alternativa aos tratamentos convencionais. A acupuntura, que consiste na aplicação de agulhas em pontos estratégicos (ou acupontos), se mostra um aliado do bem-estar corporal, sendo eficaz no alívio de dores, fadigas e inflamações, substituindo medicamentos.

“A acupuntura tem pontos específicos que irão liberar neurotransmissores, atuando diretamente no processo de dor e em alguns componentes da inflamação do tecido”, explica Mauricio Hoshino, neurologista do Hospital das Clínicas e médico acupunturista.

Hoshino explica que a aplicação de agulhas estimula terminações nervosas na pele e nos tecidos, o que produz uma espécie de mensagem dos nervos periféricos até o sistema nervoso central, por meio da liberação da substância neurotransmissora, a serotonina, o hormônio relacionado ao bem-estar. Com isso, efeitos equivalentes aos de medicamentos como analgésicos ou relaxantes musculares podem ser obtidos com a aplicação correta das agulhas.

Kaoru Yamamoto, médico acupunturista, afirma que a ação das agulhas melhora a circulação do sangue, da energia, e dos líquidos do organismo. “Esses fatores contribuem para a restauração de inflamações, promovendo melhor nutrição dos tecidos afetados, melhorando o organismo como um todo, o que o ajuda na recomposição do equilíbrio”. O médico acrescenta que o tratamento comporta vantagens por ser natural, não causando efeitos colaterais como muitos dos medicamentos químicos, além de ser de custo baixo. “Os anti-inflamatórios interrompem os sintomas incômodos, mas prejudicam as reações de reparação dos tecidos afetados, pois diminuem a circulação e até impedem a cura, abrindo possibilidade para a doença se tornar crônica”, explica.

Menos medicamentos

Estes dados foram comprovados pela Amba (Associação Médica Brasileira de Acupuntura). Em 2005, em parceria com a Coordenadoria de Saúde Integrativa de Campinas (SP), a entidade treinou médicos para a prática de acupuntura. Resultado: em 2006, esperava-se um consumo de anti-inflamatórios de 700 mil comprimidos, que, no entanto, ficou em 570 mil, um decréscimo de 7,5% no uso do medicamento. De acordo com o coordenador de saúde, o sucesso se deveu ao projeto de medicina alternativa. De lá para cá, a acupuntura vem sendo usada em Campinas como prática médica regular.

Além disso, a acupuntura também passou a ser disponibilizada no SUS (Sistema Único de Saúde), em 2006, com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, programa destinado a oferecer publicamente as medicinas alternativas, como homeopatia, fitoterapia, acupuntura, etc. Em 2009, o número de pacientes que preferiram a técnica alternativa cresceu 122% em reação ao ano anterior (de 97.240 para 216.616 mil).

Apesar da popularização, o mercado ainda está em desenvolvimento, de acordo com Yamamoto. “Talvez seja necessário mudar a mentalidade dos dirigentes, bem como dos profissionais da saúde e também dos pacientes”, sugere. Ele destaca a especificidade da medicina oriental que “se constitui num todo com sua filosofia, seus embasamentos, fundamentos e técnicas, num imenso corpo de conhecimentos inter-relacionados que formam um conjunto coerente diferenciados da medicina científica ocidental”.

 
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