Presidente
da Comissão de Direito Viário da OAB-SP, Maurício
Januzzi Santos; deputada federal, Keiko Ota, não foi
acidente, Maria Luiza Hausch; não foi acidente, Nilton
Gurman |
(Fonte
e foto: Assessoria Unesp/Marcos Jorge)
Reunião
de Comissão Geral, criada nessa terça-feira (19/3)
na Câmara dos Deputados para discutir a violência no
trânsito e a segurança pública, definiu que
as propostas desenvolvidas pelo movimento Não foi acidente
serão transformadas em um projeto de lei. A campanha, promovida
por Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã vítimas
de um trágico atropelamento, conta no momento com mais de
880 mil assinaturas.
Essa
marca evidencia a demanda popular a respeito da necessidade de termos
penalidades mais rígidas em relação aos acidentes
de trânsito, disse a deputada federal Keiko Ota, que
será responsável pela apresentação da
proposta.
O pedido
para que a parlamentar fique responsável pela proposta partiu
do presidente da Comissão de Direito Viário da OAB-SP,
Maurício Januzzi Santos, autor de um projeto de lei de iniciativa
popular sobre o tema, e de Maria Luiza Hausch (mãe de Alex
Hausch) e Nilton Gurman (tio de Vitor Gurman), representantes do
movimento Não foi acidente, que acompanharam
a reunião em Brasília. O encontro teve ainda a presença
do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Tenho
certeza de que conseguiremos aprovar uma importante lei que, certamente,
servirá para evitar episódios tristes, como o acontecido
com as famílias Baltresca, Haush e Gurman, que infelizmente
perderam seus parentes em acidentes de trânsito, apontou
Keiko Ota.
O projeto
de lei a ser apresentado pela parlamentar se encaixa dentro da proposta
defendida pela campanha nacional Pelo Fim da Impunidade, promovida
pela União em Defesa das Vítimas de Violência
(UDVV).
Todas
as lutas que contribuam para dispormos de um Código Penal
mais rigoroso em relação aos crimes contra a vida
terão amplo apoio da campanha, afirma Roberto Sekiya,
Coordenador da campanha Pelo Fim da Impunidade.
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