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Exposição sobre Cultura Oriental e estudos
sobre Luz e Cores na Adelina Galeria

As artistas Erica Kaminishi e Tatiana Stropp apresentam
seus trabalhos em exposições individuais
 

A partir de 16 de novembro até 13 de janeiro de 2018 , a ADELINA GALERIA recebe duas novas exposições: Entre (meios, com obras de Erica Kaminishi e curadoria de João J. Spinelli, e 16.02 I 27.09 l 19.10 l Curitiba: A Coisa em Si, de Tatiana Stropp e curadoria de Paulo Gallina. Erica Kaminishi, que também expõe um dos seus trabalhos no Japanese American National Museum (que aparece em vídeo na galeria), em Los Angeles e representa a Adelina na PARTE Feira de Arte Contemporânea, apresenta ao público toda a influência da cultura oriental em seu trabalho e sua constante busca pela identidade. Já Tatiana pesquisa novos tamanhos de suas peças pintadas em alumínio, além de interferências, continuando a pesquisar luz e combinação de cores.

Em Entre(meios, Erica Kaminishi busca dar nova aparência para os materiais que utiliza, fazendo com a tela pareça papel e o papel pareça cerâmica, por exemplo, além de trazer uma estética própria da cultura oriental, em que o dourado e o azul são as cores predominantes. O trabalho de Kaminishi é baseado na busca constante de identidade e a artista (que atualmente mora na França) traz dois elementos que representam a dualidade e ambiguidade entre aparência e essência da cultura nipo-brasileira ou nikkei: o poema como referência à língua materna e simbologias da cultura japonesa tradicional. A exposição é composta por telas e uma instalação com esculturas que recriam um jardim japonês. Em todas as obras, Erica transcreve, repetidamente, poemas de Fernando Pessoa.

Ao retrabalhar elementos culturais que remetem à minha origem, trago para a superfície confrontos relacionados às questões sobre identidade, território e simbologias voláteis, que sempre defino como ausentes ou vazias, pois se modificam de acordo com o tempo e espaço. São desconstruções de simbologias cultivadas ao longo do tempo; iconizadas como realidade pulsante e denominadoras de uma identidade. Mas que atualmente, sofrem mudanças de valores", explica.

Mais do que uma pesquisa sobre o seu, na visão de João Spinelli, curador de Kaminishi, seu trabalho traz novos significados para elementos culturais nipônicos tradicionais. "Associações e ou contradições destas culturas presentificam-se em suas obras. A criadora sutilmente incorpora, desvenda e ressignifica ideias-máximas nipônicas fundamentais: WABI-SABI-MA-MONO NO AWARE e a elegância refinada do MIAYBI, reconfigurados pela artista à contemporaneidade. Memórias e resíduos culturais seculares são visíveis em suas criações tridimensionais. Distantes de padrões convencionais relacionam-se, integram-se no espaço expositivo em instalações diferenciadas: releituras coetâneas, sintéticas dos tradicionais jardins japoneses zen-budistas (que eram pensados para conduzir o espectador a um estado de meditação calma, contemplativa, considerados até hoje, por especialistas como uma das modalidades artísticas mais sublimes da cultura oriental) agora são reformulados pela percepção estética de Erica Kaminishi à atualidade.

Tatiana Stropp traz oito trabalhos que nunca estiveram em exposição e, parte deles, produzidos especialmente para a mostra. A artista que sempre usou chapas de alumínio lisas, com algumas dobras, começa a testar novos tamanhos e também a introduzir algumas texturas ou ruídos nas obras. Nessa exposição, Tatiana produz dando continuidade à sua pesquisa baseada na relação das cores e na luz. Porém, com a introdução de novos elementos, as suas chapas de alumínio ganham uma ativação a mais no suporte e ganham um reforço na sua materialidade.

"Cheguei ao uso do alumínio meio que por acaso, quando conheci uma serralharia próxima de casa. Porém, fui me interessando sobre o efeito da tinta nesse material, como ele reage a cor e a luz e seu reflexo. Agora, resolvi também testar outros tamanhos e também incluir um relevo ou textura, o que me leva a novos desafios", explica Tatiana.

O suporte em alumínio, segundo o curador Paulo Gallina, reforça que a pesquisa de Tatiana vai muito além da pintura. "Tratando-se de uma técnica histórica, a pintura que estamos comentando inova na base que recebe o pigmento e a emulsão. A artista cria sobre telas de alumínio, recortadas e dobradas antes do processo em pintura iniciar-se. Esta subversão retorna ao espaço tridimensional uma técnica que anula a notação da perspectiva falseada dos italianos do século XV. A dobra no suporte é também uma linha, atravessando a superfície pictórica", explica

Sobre as artistas
Erica Kamishi (Rondonópolis, Paraná, 1979) se formou em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná e se pós-graduou em Artes Visuais e Cinema na Nihon University (Tóquio/Japão), onde também fez seu mestrado na mesma área. Já participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, Japão e Canadá. Atualmente, tem uma instalação no Japanese American National Museum, em Los Angeles (EUA). A artista usa o desenho como parte do seu repertório, buscando elementos na poesia da palavra escrita (sejam textos dela ou de outra pessoa). Além de usar as palavras como uma ideia contextual, Erica também as transforma em formas que acabam compondo seus desenhos. Em seus trabalhos atuais, os desenhos continuam lá, mas estão inseridos em um contexto mais amplo, que inclui esculturas e vídeos, além de obras interativas. A pesquisa de Erica trabalha muito sua relação com a cultura japonesa e brasileira, sempre em busca de uma identidade pessoal da artista.

Tatiana Stropp (Campinas, São Paulo, 1974) é bacharelada no curso de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Possui obras em acervos de importantes instituições como o Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná e Fundação Romulo Maiorana, além de ter participado de exposições pelo Brasil, Madrid e Palma de Mallorca na Espanha. Foi indicada ao Prêmio PIPA nos anos de 2012 e 2013 e também faz parte da plataforma de pesquisa em Arte Contemporânea Latino Americana Abstraction in Action. A artista trabalha com chapas de alumínio e sua pesquisa envolve, além de questões como limites e proximidades, o uso da cor e suas relações cromáticas. Suas obras trazem diferentes tons que aparecem por meio da técnica de velatura, com camadas tênues de tinta sob o alumínio, criando efeitos de opacidade e transparência, incorporando a luz ambiente na própria superfície da pintura.

Serviço:
EXPOSIÇÕES ENTRE(MEIOS e 16.02 I 27.09 l 19.10 l
CURITIBA: A COISA EM SI
Quando: de novembro a 30 de dezembro de 2017
Horário de visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; e, aos sábados, das 10h às 17h.
Entrada: gratuita
Local: Adelina Galeria (Rua Cardoso de Almeida, 1285, Perdizes, São Paulo/SP)
Estacionamento conveniado: 25% de desconto para visitantes da Adelina Galeria (Rua Caiubi, 308).
Mais informações: Telefone: +55 (11) 3868-0050.
E-mail: oi@adelinagaleria.com.br | Site: www.adelinagaleria.com.br


16 de novembro de 2017 - Notícia - Portal NippoBrasil
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