Seguindo
a campanha Novembro Azul em prol da conscientização
sobre a saúde masculina com foco no câncer de próstata,
Dr. João Afif Abdo, responsável pelo serviço
de Urologia do Hospital Santa Cruz, em São Paulo, explica
sobre a doença e tratamentos. De acordo com o Instituto Nacional
de Câncer (INCA), esse tipo de câncer é o segundo
mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer
de pele.
O câncer
de próstata é uma doença relativamente comum,
mas possui grandes chances de cura ao ser detectada em seu início.
Esse tumor maligno raramente é muito agressivo e também
não se espalha rapidamente. É por isso que a periodicidade
de um ano para os exames de rotina é suficiente. Os exames
são indicados após os 50 anos de idade, mas para quem
tem histórico familiar da doença, eles começam
mais cedo, aos 45 anos.
Quando o tumor
maligno, conhecido como câncer de próstata, é
identificado em fase inicial, a cirurgia é o procedimento
mais recomendado, já que o tumor está restrito somente
à próstata. O Hospital Santa Cruz (HSC) de São
Paulo oferece a seus pacientes os dois principais métodos
de cirurgia: a aberta e a laparoscópica, sendo esta última
uma técnica mais recente, inovadora e menos invasiva que
a aberta. Ambas possuem a necessidade de incisão, porém,
na laparoscópica, o médico faz cortes bem menores
e utiliza uma pequena câmera de vídeo para auxiliá-lo
no procedimento. Por ser menos invasiva, permite uma menor perda
de sangue, menor tempo de internação e uma recuperação
mais rápida.
Em situações
em que não há mais indicação de cirurgia
ou radioterapia porque o tumor já está em um estágio
muito avançado, há outras formas de tratamento, como
as castrações química ou cirúrgica e
a quimioterapia clássica, a mesma utilizada nos outros tipos
de cânceres. No HSC, o paciente encontra um serviço
de quimioterapia totalmente equipado e uma equipe extremamente capacitada
para lidar com a doença.
Mas antes de
se chegar ao tratamento, é necessário fazer o diagnóstico
correto. Além da conversa que o urologista tem com o paciente,
há vários exames que auxiliam o médico a chegar
a uma conclusão. Um deles é o PSA, sigla em inglês
para Antígeno Prostático Específico, uma substância
produzida pela próstata e detectada por meio de coleta de
sangue. Também é muito importante o toque retal, a
ultrassonografia e a ressonância nuclear magnética,
que mostram a presença de nódulos e o aumento de tamanho
do órgão. Todos os exames são oferecidos pelo
Hospital Santa Cruz, que possui equipamentos de qualidade e profissionais
qualificados para executar os procedimentos de forma humanizada
e com muito cuidado.
Recentemente,
um avanço da ressonância nuclear magnética,
chamada de multiparamétrica, permite detectar se o tumor
da próstata tem ou não possibilidade de ser maligno.
Essa tecnologia inovadora, também oferecida pelo HSC, dá
ao urologista uma segurança para solicitar ou não
uma biópsia da próstata, exame que traz a resposta
final se o tumor é benigno ou maligno, explica João
Afif Abdo, médico fundador e responsável pelo Serviço
de Urologia do HSC. O ideal é não descuidar da saúde
e realizar todos os anos os exames de rotina. Não há
como prevenir o câncer de próstata, mas há como
identificá-lo em seu início e, assim, prevenir um
problema maior, conclui ele.
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