(Fotos:
Divulgação)
Pela
primeira vez no Brasil, Fujima Kanjuro, um dos principais artistas
de Kabuki do Japão, reúne técnicas de dança,
canto e representação que tem em torno de 400 anos
de tradição.
O Sesc
Pinheiros recebe nos dias 13, 14 e 15 de agosto, uma programação
comemorativa pelos 120 anos das relações diplomáticas
entre o Brasil e o Japão: o público terá a
oportunidade de assistir a três sessões do espetáculo
Coreografias do Teatro Kabuki (13 a 15 de agosto, às 21h)
e a um concerto de Orquestra de Kabuki (15 de agosto, às
17h), arte cênica na qual técnicas centenárias
de dança são representadas com gestos, formas e ações
de batalha em movimentos estilizados que enfatizam a essência
do ator.
No Teatro
Paulo Autran, toda a riqueza desse gênero artístico
será explorada por Fujima Kanjuro, um dos maiores nome do
Kabuki na contemporaneidade, em sua estreia nos palcos brasileiros.
Nas coreografias, Kanjuro se apresentará acompanhado por
um corpo de bailarinos e uma orquestra de doze músicos japoneses,
que executarão trilha sonora ao vivo sob a liderança
de Nakamura Masaharu. A mesma formação musical poderá
ser apreciada no concerto.
Para
completar o programa comemorativo à assinatura, em 1895,
do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação
entre o Brasil e o Japão, será oferecido um workshop
com Fujima sobre o Kabuki (14 de agosto, às 15h30), voltado
a bailarinos, coreógrafos, diretores e profissionais especializados.
As inscrições estarão abertas a partir de 4/8,
na Central de Atendimento, e as vagas são limitadas.
História
do Kabuki
A palavra
Kabuki é constituída de três sílabas,
com o seguinte significado: cantar (ka), dançar (bu) e representar
(ki).
Kabuki
é uma arte cênica tradicional do Japão, com
mais de 400 anos de história. Conhecido em todo o mundo,
nasceu de comerciantes que desejavam mudanças nos ideais
da sociedade e se transformou na forma mais popular de teatro tradicional
japonês, dedicado ao deleite das pessoas comuns. No início,
o Kabuki era fortemente influenciado pelo Teatro Nô, o que,
provavelmente, fez da dança seu aspecto predominante, acima
das características teatrais. Com a evolução
do Kabuki foram inseridas partes faladas e papéis femininos,
interpretados por homens, pois até então todos os
personagens eram interpretados por mulheres. Sua continuidade se
faz pela herança familiar dos atores que desenvolvem essa
arte há dezesseis gerações ininterruptas.
Sobre
Fujima Kanjuro
O artista
é uma das personalidades mais importantes do Kabuki no Japão.
Fujima nasceu em 1980, é bailarino, coreógrafo e diretor
da escola de Nihon Buyo. Seu avô, Fujima Kanjuro IV, foi coreógrafo
e dançarino altamente aclamado no Japão, tendo sido
designado um Living National Treasure (tesouro
nacional vivo) pelo governo japonês. Sua mãe,
Fujima Kanso III, também coreógrafa de Kabuki, foi
sua primeira professora. O dançarino recebeu o nome Kanjuro
no ano de 2002, aos 22 anos, tornando-se Fujima Kanjuro VIII. Vencedor
do Prêmio do Ministério da Educação e
Ciências do Japão para as Artes, é conhecido
por suas novas obras coreográficas, como Imamukashi
Momotaro.
Ficha
Técnica
Dançarinos:
Fujima Ryo - Horikoshi Chieko - Nakamura Masaharu - Okubo Ayako
-Matsumura Kazue - Nakamura Eri - Karitani Fumitaka
Músicos:
Nakamura Masaharu - Iwamoto Hiroki -Ishimura Muneyoshi - Mutoh
Fumihiko - Kono Aya - Shirase Reiko- Sato Ami- Yanagida Tomoko -
Kurita Kazuya - Araki Chiho - Tanaka Miki - Ishii Chizuru
Veja
programação na nossa página
http://www.nippobrasil.com.br/2.semanal.agenda/index.php
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